Simões alerta para diferenças entre projetos de Dilma e Serra

geraldo_simoesEm pronunciamento no plenário da Câmara nesta quinta-feira (13), o deputado Geraldo Simões (PT-BA), discorreu sobre as diferenças entre os projetos de Governo dos pré-candidatos à Presidência da República, Dilma Rousseff (PT) e o projeto da oposição, do candidato José Serra (PSDB).

Para ele, não é verdadeira a tentativa deeperada da oposição de tentar mostrar que a estabilidade econômica foi conseguida com o Governo de FHC e, depois, mantida pelo presidente Lula.

“Isto não é verdade… Sem entrar em detalhes e descrever as inúmeras crises sociais e políticas verificadas durante os oito anos do Governo FHC, podemos mencionar pelo menos duas grandes crises cambiais. A de 98 e 99, que marcou a transição para o segundo período de Governo de FHC, com a conseqüente desvalorização do Real e a segunda, em 2002, quando o dólar ultrapassou os três reais por unidade”.

Lembrou Geraldo Simões que, em 1998, o dólar havia variado em 12 meses 6,84%. Em 1999 variou 55,90%. Em 2001 havia variado 22,32% em conseqüência da retomada da desvalorização do real. Em 2002 aumentou ainda 40,76%, em evidente crise cambial.

De acordo com a Fundação Getúlio Vargas, continuou o deputado, em 2003, já no Governo Lula, quando a expectativa geral era de maior depreciação do real, a política econômica gerou confiança e progressivamente se retomou a desvalorização do dólar.

O inusitado de tudo isto, disse, “é que, por ocasião da grande crise de 2008, quando o presidente Lula insistiu na manutenção de uma política econômica positiva, inclusive estimulando o consumo e investimentos para fazer frente à conjuntura, ele foi ridicularizado e considerado incompetente em assuntos econômicos”, lembrou.

Ainda na avaliação do deputado, se na condução da economia estivessem os adeptos da política ortodoxa do FMI e Banco Mundial, as medidas adotadas seriam muito diferentes e mais uma vez a população e os trabalhadores teriam sido submetidosao arrocho econômico e a estabilidade social seria comprometida.

Finalizou o petista afirmando que a ex-ministra Dilma, como dirigente destacada de nosso Governo é uma garantia de continuidade desta política econômica. “Serra, também como membro destacado do Governo de FHC, significaria a retomada do receituário clássico para enfrentamento da crise: o arrocho”.

Equipe Informes

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