Foto: Zeca Ribeiro
Em discurso na Câmara, o deputado Sibá Machado (PT-AC), vice-líder do PT na Câmara,comparou os Governos do ex-presidente Lula e da Presidenta Dilma, ao Governo anterior, de Fernando Henrique Cardoso, ao questionar a oposição e setores da mídia que insistem em tentar desqualificar o Brasil. Para o deputado, esses fazem vistas grossas ao bom momento econômico e social do país, e tentam confundir a opinião pública na véspera da realização da Copa do Mundo, competição que também desmerecem.
O deputado rememorou que até a década de 90, início dos anos 2000, o Brasil era apenas São Paulo, com um grande centro industrial. “Agora, o Nordeste pontua a indústria pesada, a indústria de base, a indústria forte, a indústria de ponta, e muitos nordestinos que sempre vinham de seus Estados para São Paulo estão voltando a sua terra natal. As refinarias que estão aparecendo, o marco do petróleo…”, ilustrou.
“Falar mal da Copa do Mundo, dizer que não vai dar certo — faço uma comparação com aves de mau agouro — é torcer contra o Brasil. O Brasil precisa sair daquela pecha de 1950, quando nós perdemos para o Uruguai, aqui, aquela taça, que seria a primeira da série de tantas que o Brasil ainda vai disputar”, disse.
Lembrou Sibá Machado que o Brasil é uma das poucas seleções que participou de todas as Copas do Mundo. E, de todas as Copas de que participou, trouxe cinco taças de campeão, duas de vice-campeão e chegou muitas vezes até às semifinais. Enfim, chegou muitas vezes à rodada final da Copa do Mundo. “E a última Copa do Mundo que nós tivemos foi transmitida para mais de 3 bilhões de pessoas em todo o planeta. É claro que o mundo vai olhar para o nosso Brasil”.
Investimentos – Ele afirmou ainda que os R$ 8 bilhões de investimentos feitos na Copa trarão um investimento de mais de R$ 100 bilhões. “Esquecem que, depois que o mundo vir o Brasil, outros grandes negócios serão feitos após a Copa do Mundo. Então, antes e durante os jogos, se pagarão por dez os investimentos que foram feitos nos estádios e no país”.
Lembrou ainda Sibá Machado que os aeroportos foram feitos para os brasileiros, assim como os estádios, como uma necessidade para elevar o padrão do nosso futebol. “Então, vir aqui fazer política com essa matéria é um tiro no pé, é um erro de condução, é falta de assunto para um debate político que se avizinha”, disse criticando a oposição e a mídia que insistem em jogar para baixo o mundial.
“É com tristeza que a gente vê, em alguns momentos, a falta de lucidez das lideranças da oposição, a falta de lucidez do chamado partido da imprensa golpista que, em alguns momentos, faz esforço para encontrar um erro. Quando o Presidente Lula lançou o Bolsa Família, eles andaram o Brasil inteiro para encontrar um erro e falar mal do programa”!, lembrou Sibá sobre o maior programa de transferência de renda do mundo.
“Aqui foi feita, além do Bolsa Família, a desoneração da tabela do Imposto de Renda. Foi elevado o valor do salário mínimo brasileiro; foi elevado o padrão de carteiras assinadas; foi elevada a condição do empreendedor individual, para que muitas pessoas desempregadas pudessem encontrar o seu próprio meio de vida; foi elevada a condição de filhos de pobre no Brasil, citando ainda a descentralização das indústrias do Brasil”, lembrou.
Lembrou ainda o deputado outro acerto da Presidenta Dilma, para que 100% dos royalties do pré-sal fossem aplicados na educação. E a Câmara votou a Lei do PNE, que destina 10% desse Plano para a garantia da Educação de base em nosso País.
“Então, é claro que, se fôssemos aqui fazer uma medida, colocar na balança o que foi feito naqueles oito anos da experiência do PSDB no Governo Federal e nesses 12 anos, 8 do Presidente Lula e 4 agora da Presidenta Dilma, não dá nem para comparar”.
Sibá afirmou ainda que o Brasil é um país hoje respeitado no campo internacional. “O Presidente Lula desmontou o que era o G7 e criou o G20, do qual muitos países da chamada periferia do mundo estão participando em discussão. E só o Brasil ainda não é membro do Conselho de Segurança da ONU, porque, no Conselho de Segurança da ONU só entram os países que desenvolvem a bomba atômica. O Brasil se recusou, na Constituição de 1988, a produzir bomba atômica aqui no nosso País”, concluiu.
PT na Câmara