Ao participar da sessão solene na Câmara que homenageou a União Nacional dos Estudandes (UNE), que está realizando seu 51º Congresso, em Brasília, a presidente da entidade, Lúcia Stumpf lembrou os 30 anos de reconstrução da entidade. Ela citou o deputado José Genoino (PT-SP) como um dos que realizaram o congresso de 1979, que lutaram contra a ditadura militar, e que agora comemoram o novo momento da entidade.
*Juventude do PT lança manifesto aos participantes do 51º Congresso da UNE
“Aquele congresso de 1979 aconteceu para que no dia de hoje pudéssemos estar aqui comemorando os 30 anos de reconstrução da UNE e, muito mais do que isso, dizendo que ao longo desses 30 anos muito foi feito para avançar nos direitos e nas conquistas da juventude brasileira”, disse a dirigente. Segundo ela, nos últimos 30 anos, “especialmente nesse período mais recente da história da UNE, não foram poucas as conquistas que justificaram a luta daqueles que tombaram na conquista democrática do nosso País”.
“Estamos aqui para dizer que aqueles que lutaram contra a ditadura militar se fazem presentes nas conquistas pela expansão da universidade pública, conquistada recentemente, a partir do REUNI, Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais”, disse.
O presidente em exercício da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), disse que a comemoração dos 30 anos de reconstrução da União Nacional dos Estudantes (UNE) faz lembrar o compromisso da classe estudantil com uma participação política ética e plural. Segundo ele, os estudantes se comprometeram, ao longo do tempo, com as causas da democracia e procuraram levar para as escolas os anseios e interesses de suas comunidades.
Maia lembrou que vários dirigentes da UNE posteriormente se elegeram deputados e estiveram à frente de grandes lutas, como as campanhas contra as ditaduras desde a era Vargas e em favor da anistia e de eleições diretas.
A deputada Maria do Rosário (PT-RS), presidente da Comissão de Educação da Câmara lembrou a tarefa de cada vez mais afirmarmos a educação pública, e não a educação como mercadoria, mas como bem público a ser garantido.
“Quero, também, referir as tarefas que estão colocadas para a juventude e gerações de hoje, em termos de possibilidade de um Brasil soberano, de um Brasil com pesquisa científica, de um Brasil em que as universidades se associem ao desenvolvimento desta Nação e do povo brasileiro, integradas ao sentido de nação quando pesquisam integradamente com nossas empresas públicas, como a PETROBRAS e todas as outras, quando chegam à camada pré-sal e, assim, às possibilidades de um Brasil mais justo para todos”.
Equipe Informes