“Se Guedes e Bolsonaro têm certeza que capitalização é tão boa, proponham para os militares”, sugere Gabas

Durante programa em que debateram os principais itens da proposta de reforma da previdência do governo Bolsonaro, nesta segunda-feira (25), o ex-ministro Carlos Gabas e o líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta (PT-RS), sugeriram que o modelo de capitalização seja proposto aos militares.

“Se fosse bom mesmo, se Paulo Guedes e Bolsonaro tivessem certeza que a capitalização é boa, por que não colocam para o regime [de previdência] militar? Coloca nas Forças Armadas a capitalização”, propôs Gabas, que foi ministro da Previdência Social nos governos Lula e Dilma Rousseff.

“Eu duvido que vai ter algum militar, algum oficial que vai aceitar esse modelo de capitalização”, completou o ex-ministro.

Já o deputado Paulo Pimenta, além de concordar com a ideia de Gabas, informou aos internautas que acompanharam o programa Ponto a Ponto, transmitido pelo PT na Câmara nas redes sociais, que apresentou aos demais líderes partidários uma proposta para “simplificar” o problema da tramitação da reforma da previdência.

“Vamos fazer o seguinte: nós não queremos tirar direitos de ninguém. Aprova a previdência dos militares, com as regras de aposentadoria, com as regras de pensão, depois coloca um artigo dizendo o seguinte: ‘estas mesmas regras serão estendidas a todo mundo’. Está bom. Aprova antes a dos militares”, sugeriu Pimenta na reunião do colégio de líderes com o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Ajuste

Carlos Gabas destacou que a proposta de Bolsonaro “destrói um sistema de proteção social que é um dos melhores do mundo” e disse que o que o governo pretende na verdade é “um ajuste fiscal que bota na conta do trabalhador uma conta que não é dele”.

Gabas lembrou ainda que o modelo de capitalização não funcionou no Chile e em nenhum outro lugar do mundo. “A capitalização não protegeu os trabalhadores no Chile, não protegeu em lugar nenhum. A capitalização não funciona”, resumiu o ex-ministro.

Derrotar a reforma

Pimenta acredita que é possível impedir a aprovação da reforma da previdência de Bolsonaro, assim como ocorreu com a proposta de Michel Temer, que não foi votada pelo Congresso. “Temos condições de derrotar essa reforma. Temos que ir para as ruas”, afirmou o parlamentar gaúcho.

“As pessoas precisam se enxergar dentro da reforma. Aí elas entendem porque o Lula está preso, porque ele não pôde ser candidato, aí elas entendem porque a Dilma foi afastada. Porque eles não tinham como fazer isso com o PT no governo”, ressaltou Pimenta.

Assista abaixo ao Ponto a Ponto com Gabas e Pimenta.

Rogério Tomaz Jr.

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