Congresso Nacional homenageia Chico Mendes; Dilma sanciona lei que o torna patrono do meio ambiente

SIBACHICOMENDES

Numa iniciativa do deputado Sibá Machado (PT-AC), entre outros parlamentares, o Congresso Nacional realizou  nesta segunda-feira (16), sessão solene em homenagem ao líder seringueiro Chico Mendes. No dia 22 de dezembro completam 25 anos do assassinato de Chico Mendes.

“É importante, em todos os anos, ter um momento para lembrar a memória de Chico Mendes, esse grande brasileiro que tanto lutou pela preservação ambiental e por justiça social. Essa luta foi uma grande escola, para todos nós, de organização, de sonhar mais longe, de poder acreditar que as pessoas mais simples têm um propósito, uma vontade e, com certeza, uma condição de poder melhorar de vida.”, afirmou Sibá Machado.

Durante a homenagem, o 1º vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT-AC), destacou que o Brasil não terá compreendido verdadeiramente o legado do ambientalista enquanto a floresta não for considerada um ativo econômico e uma vantagem comparativa para o país.

Ao citar avanços na adoção de ações sustentáveis a partir do governo Lula, o senador  Jorge Viana disse que o Brasil precisa fazer mais para corresponder ao papel de “detentor e cuidador” da maior floresta tropical do mundo. “Nenhum de nós precisa esperar um único dia para o esforço de levar adiante os ideais de Chico Mendes”, destacou o petista.

A lei que torna Chico Mendes patrono do meio ambiente brasileiro foi sancionada pela presidenta Dilma Rousseff e publicada hoje (16) no Diário Oficial da União.

Chico Mendes foi morto aos 44 anos com um tiro de escopeta na noite de 22 de dezembro de 1988, em sua casa em Xapuri (AC). Seringueiro na Amazônia, Chico Mendes se tornou conhecido mundialmente por sua luta contra o desmatamento e a transformação da floresta em pasto para gado. A derrubada de árvores afetava o trabalho dos seringueiros da região, com a diminuição do látex disponível.

Chico Mendes trabalhava para fazendeiros extraindo a matéria-prima da borracha natural, mas se revoltou no momento em que os donos de terras começaram a vendê-las para criadores de gado vindos do sul do país. O seringueiro virou líder sindical no Acre e passou a promover com colegas atos de resistência, também conhecidos como “empates”, nos quais confiscavam motosserras e impediam o trabalho de pecuaristas.

 Diversos líderes dos sindicatos que representavam os seringueiros foram mortos por vingança a partir da década de 1980. A Justiça condenou, em dezembro de 1990, o fazendeiro Darly Alves da Silva e seu filho, Darci, a 19 anos de prisão, pela morte do líder sindical.

Equipe PT na Câmara com Agência Senado

Foto: Gustavo Bezerra

 

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