Os números da balança comercial brasileira mostram os resultados positivos das viagens internacionais do presidente Lula (PT), disse nessa quarta-feira (29), o deputado federal Zeca Dirceu (PT) que destacou ainda o protagonismo do país no cenário mundial. “De pária mundial, o presidente Lula alçou o Brasil como uma das economias mais importantes do planeta, um player no mercado internacional e uma voz importante quando se trata do meio ambiente, direitos humanos, integração dos povos, redução da desigualdades e a cultura paz”, reiterou o líder do PT na Câmara dos Deputados.
Zeca Dirceu citou, por exemplo, que depois de duas missões à China, os embargos à carne brasileira foram suspensos, novos frigoríficos foram habilitados para exportação da proteína e outras parcerias foram acertadas em vários setores da economia dos dois países. “Os jornais apontam que as exportações brasileiras à China neste ano devem passar de US$ 100 bilhões, um recorde histórico superior aos US$ 89,4 bilhões exportados em 2022”, disse.
As vendas vão representar 30% do comércio brasileiro ao país asiático, um crescimento exponencial já que em 2014, este percentual era de 18%. Além da soja, minério e petróleo, o milho impulsionou a relação comercial entre os dois países.
Saldo
Já as projeções do jornalista Luís Nassif registram que o saldo comercial brasileiro (exportação x importação) chegou a US$ 91,2 bilhões no acumulado nos últimos 12 meses contra US$ 55,7 bilhões no período anterior, uma alta de 69,9%. Mantido esse percentual de crescimento em relação ao período anterior, pode-se chegar ao final do ano com um saldo comercial de US$ 104 bilhões.
“Outro recorde histórico, o que reforça a decisão acertada pelo presidente Lula de viajar pelo mundo, oferecendo os bens produzidos no país. O próprio FMI (Fundo Monetário Internacional) aponta que o Brasil será a nona economia do mundo ainda em 2023. Em 2011, no governo Lula, o Brasil foi a sexta maior economia do planeta. Esta é a nossa meta”, analisa Zeca Dirceu.
O deputado destaca ainda que a ação do governo brasileiro nos países é mais ampla, atende todos os setores da economia brasileira, e volta à China, como exemplo, que firmou convênio para atender os produtores da agricultura com máquinas agrícolas leves como microtratores, colheitadeiras, semeadeiras e plantadeiras.
Arábia Saudita
Na missão de Lula a Arábia Saudita, nesta semana, a previsão das transações comerciais entre os dois países devem saltar dos atuais US$ 8 bilhões para US$ 20 bilhões até 2030. O Fundo Soberano Saudita planeja investir US$10 bilhões no Brasil em projetos nas áreas de energia limpa, hidrogênio verde, defesa, ciência e tecnologia, agropecuária e aportes em obras de infraestrutura previstas no Novo PAC.
Assessoria de Comunicação do Deputado Zeca Dirceu