Rogério Correia denuncia financiadores dos atos antidemocráticos no País

Deputado Rogério Correia. Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados

Em discurso na tribuna da Câmara nessa terça-feira (8), o deputado Rogério Correia (PT-MG) adiantou que vai entrar com uma ação em Minas Gerais para denunciar os financiadores dos atos antidemocráticos que vem ocorrendo após a eleição do presidente Lula, no último dia 30 de outubro. “Por trás de ocupações que se fazem em vias públicas, há o subsídio de grandes empresários das Minas Gerais”, denunciou.

Segundo o parlamentar, esses empresários pagam de banheiros químicos a barracas para que os baderneiros tentem impedir que o processo democrático se efetive. “Agora estão com ameaças para amanhã. Fez bem a Ordem dos Advogados do Brasil — OAB, que hoje, para evitar teses golpistas, já se antecipou e colocou o que ela viu, como testemunha das eleições brasileiras — eleições limpas”, argumentou o deputado.

Correia disse também que com a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Brasil vai começar a mudar, “e precisamos aprovar, sim, desde já, medidas que sustentem os programas sociais, para que eles sejam colocados em curso novamente no País”.

O deputado citou compromissos assumidos pelo presidente eleito com seu povo. “Eu quero aqui resgatar alguns desses compromissos, como, por exemplo, o Bolsa Família, para que ele não seja um programa de véspera de eleição, um programa para tentar ganhar votos, como fez o genocida Jair Bolsonaro, que procurou apenas incidir no resultado eleitoral, depois de dizer ao povo brasileiro que nada era possível fazer para acabar com a fome”.

Mapa da Fome

O parlamentar destacou ainda as mazelas deixadas pelo governo nefasto de Jair Bolsonaro. Segundo Correia, o Brasil entrou novamente no Mapa da Fome durante os governos Temer e Bolsonaro, pós-golpe, e o país passou a ter 33 milhões de brasileiros passando fome. “Os presidentes Lula e Dilma já tinham acabado com isso no País, mas as pessoas deixaram de ter direito de fazer três refeições ao dia”, lembrou.

Outros pontos criticados por Rogério Correia dizem respeito ao índice elevado de desemprego, cortes de direitos trabalhistas e previdenciários, sanha privatizante de Bolsonaro que entregou a Eletrobras às mãos da iniciativa privada, e privilegiar acionistas da Petrobras que obtiveram lucros exorbitantes.

“O projeto ultraliberal era retirar direitos do povo trabalhador, colocar na miséria o povo brasileiro e entregar para o capital financeiro internacional as nossas riquezas”, rechaçou Correia.

CeasaMinas

Correia denunciou ainda que Bolsonaro no apagar das luzes de seu mandato, e em conluio com o Governo Zema, quer entregar a preço de banana à iniciativa privada, a Centrais de Abastecimento de Minas Gerais S/A (CeasaMinas) e do metrô.

“Falam agora em marcar um leilão, às vésperas do Natal, para a privatização do metrô de Belo Horizonte, da CeasaMinas, que faz o abastecimento de produtos e de alimentos para a população de Minas Gerais. Poderiam baratear o custo, mas para eles só importa o lucro e esse projeto ultraliberal”, lamentou.

Benildes Rodrigues

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