Risco Brasil é menor que o dos EUA pela primeira vez na história

pauloteixeira ricarcdo D 1Pela primeira vez na história, o risco de investir no Brasil ficou menor do que nos Estados Unidos. O fato ocorreu na terça-feira (14), quando um instrumento de proteção contra o risco de um devedor não cumprir suas obrigações – o Credit Default Swap, ou CDS — foi negociado abaixo do norte-americano . O índice mostra que, na prática, investidores veem mais risco de calote dos EUA que do Brasil.

 

O líder do PT na Câmara, Paulo Teixeira (SP) e o deputado Ricardo Berzoini (PT-SP) avaliaram que o fato mostra o acerto da política econômica iniciada em 2003 com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que sepultou a lógica neoliberal seguida por oito anos pelo governo FHC (1995-2002).

“Esse fato revela como avançamos desde 2003 e continuamos a avançar, em termos econômicos, com a presidenta Dilma”, disse Paulo Teixeira. “Com Lula, demos início a uma nova fase no desenvolvimento nacional e levamos a economia brasileira a outros patamares, interrompendo, por exemplo, o processo irresponsável de crescimento da dívida interna”, comentou Berzoini.

Para Berzoini, o feito da economia brasileira ganha ainda mais importância à medida que o Tesouro dos EUA tem o poder de emitir e inundar o mercado mundial com dólares, para ajudar a socorrer a economia norte-americana.
Berzoini disse que o desafio do governo Dilma é continuar a trajetória iniciada por Lula e avançar na diminuição dos custos de financiamento da economia, ainda muitos elevados.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, comemorou o fato: “Estamos muito felizes com isso, porque mostra a solidez da economia brasileira e a confiança que nós temos do mercado sobre a economia brasileira”, disse.

Como referência para análise, o ministro usou o CDS. “Há um volume de mais de US$ 70 trilhões nessa modalidade, sendo que quando hoje você faz um seguro sobre a dívida brasileira, você paga 41.2 pontos base”. “Para fazer o americano, é 49.7 – portanto, pela primeira vez na história, o risco Brasil é menor do que o risco dos EUA”, disse ele, referindo-se aos contratos de CDS de um ano.

Mantega ainda disse que a diferença de risco entre os dois países reflete a política fiscal correta do Brasil. “Isso mostra que estamos praticando uma política econômica correta que vem solidificando o Brasil e impondo respeito em relação ao resto do mundo”.

Equipe Informes,com agências

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