Um dos principais resultados da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, foi mostrar que o caminho a ser trilhado é aliar o cuidado com as questões ambientais ao combate à miséria. A análise é do líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (SP). “Ficou evidenciado, portanto, o acerto da politica brasileira, do governo do PT e aliados, de implementar diferentes políticas públicas que enfrentam a pobreza e os problemas ambientais”, disse.
Jilmar Tatto lembrou que, nos últimos anos, na área ambiental, os países que se saíram melhor foram os que buscaram solucionar seus problemas com ênfase no combate à miséria, como fez o Brasil. “Temos conseguido avanços históricos, com a saída de milhões de brasileiros da linha de pobreza, mas ao mesmo tempo avançamos na preservação do meio ambiente e no combate ao desmatamento”.
O índice de desmatamento da Amazônia no biênio 2003-2004 era da ordem de 23.241 KM2 e caiu significativamente para 6.238 KM2 no biênio 2010-2011, o menor índice registrado desde 1982. Outra lição ao mundo é a mudança na matriz de combustíveis fósseis, com o controle de emissões de carbono, ilustrou o líder.
Jilmar Tatto acrescentou que no campo de erradicação da pobreza e da miséria o governo do PT e aliados implantou o Programa Bolsa Família, que, ao longo de oito anos de existência transformou a realidade social brasileira, beneficiando hoje 13,2 milhões de famílias.
“A Rio+20 foi o ponto de partida para tratarmos, inclusive, de um modelo econômico sustentável”, comentou o líder do PT. Em sua opinião, essa é a questão que vai dominar os debates daqui para a frente. Jilmar Tatto lembrou que, como ocorreu há vinte anos, a Rio+20 mostrou que continua havendo o problema de quem vai pagar a conta das ações de desenvolvimento sustentável. “Os países ricos se recusam a financiar recursos para os países pobres e ao mesmo tempo querem metas para a preservação do meio ambiente. É uma contradição”, comentou.
O líder criticou a ausência do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e do primeiro-ministro da Grã-Bretanha, David Cameron. “É um absurdo os mandatários desses três países faltarem a um evento que reuniu mais de cem chefes de Estado e de Governo, para discutir justamente o futuro do planeta”, completou Jilmar Tatto.
Equipe PT na Câmara
