Obstrução do PT impede que governo beneficie mídia golpista com isenção de impostos

plenariocd243

Com a resistência liderada pelo PT, que impediu a inclusão de emenda de autoria do PMDB que isentava de impostos os grandes veículos de comunicação, o plenário da Câmara aprovou nesta quarta-feira (15) a medida provisória (MP 713/16) que reduz de 25% para 6% o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) sobre as remessas de dinheiro ao exterior usadas para pagar gastos pessoais em viagens de turismo e negócios, a serviço, e para treinamento ou missões oficiais, até o limite de R$ 20 mil ao mês. Para as operadoras ou agências de viagens, o limite é R$ 10 mil, por passageiro. A MP garante ainda a isenção do IRRF para as remessas ao exterior destinadas ao pagamento de gastos com tratamento de saúde e educação.

Para o deputado Givaldo Vieira (PT-ES), vice-líder da Bancada do PT e responsável pelos encaminhamentos de votação em plenário, impedir o favorecimento de empresários da comunicação foi uma vitória política. “Nossa obstrução foi eficiente e feita dentro do Regimento da Casa e trata-se de uma obstrução política contra o governo interino e golpista que se apossou indevidamente do governo. Foi uma vitória ter impedido o PMDB, do presidente ilegítimo Temer, que fala que o Brasil está quebrado, mas propõe o favorecimento de empresários da área de jornais na compra de papel subsidiado pelo governo, um completo absurdo”, afirmou.

Ainda de acordo com Givaldo Vieira, “a MP no seu conjunto é positiva, porque trata de desonerações para aquelas pessoas que precisam mandar recursos para tratamento de saúde, gastos com educação no exterior. Então, conseguimos retirar o que era nocivo no texto. A resistência é necessária, e o PT manterá a obstrução política em plenário”, enfatizou.

Na avaliação do deputado Pepe Vargas (PT-RS), o que o PMDB pretendia era “pagar a conta do golpe parlamentar” aos órgãos de comunicação que apoiaram o ato. “Parece evidente que havia uma tentativa do PMDB, que apresentou a emenda, de retribuir o apoio ao golpe parlamentar que foi realizado no País”, explicou  

Mais cedo, durante os debates, o deputado Henrique Fontana (PT-RS), presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Indústria Têxtil e de Confecção, defendeu a inclusão de emenda no texto da MP prevendo tributação menor para o setor. “Isso porque, especialmente, a indústria de confecção possui mão-de-obra muito intensiva e sofre uma concorrência muito pesada de produtos importados. Queremos recuperar, então, a alíquota de 1,5%, em vez dos 2,5% que saíram do acordo anterior”. No entanto, a emenda não foi aceita.

Regras – Pela MP, serão beneficiadas as agências de turismo que enviam dinheiro para o exterior a fim de pagar hotéis, transporte e hospedagem dos pacotes de viagem comprados pelos consumidores. Para ter acesso à redução da alíquota, as empresas deverão ser cadastradas no Ministério do Turismo, e a remessa das divisas terá de ser realizada por instituição financeira domiciliada no País. Agora, a MP segue para análise do Senado.

 Gizele Benitz

Foto: CD

 

Está gostando do conteúdo? Compartilhe!

Postagens recentes

CADASTRE-SE PARA RECEBER MAIS INFORMAÇÕES DO PT NA CÂMARA

Veja Também

Jaya9

Mostbet

MCW

Jeetwin

Babu88

Nagad88

Betvisa

Marvelbet

Baji999

Jeetbuzz

Mostplay

Melbet

Betjili

Six6s

Krikya

Glory Casino

Betjee

Jita Ace

Crickex

Winbdt

PBC88

R777

Jitawin

Khela88

Bhaggo

jaya9

mcw

jeetwin

nagad88

betvisa

marvelbet

baji999

jeetbuzz

crickex