Repudiando violência, movimentos fazem “esquenta” do 24J nesta terça (13) por todo o país

Na última manifestação, manifestantes marcharam pelos quase quatro quilômetros da Avenida Presidente Vargas, no centro do Rio, pedindo impeachment de presidente - Stefano Figalo/Brasil de Fato

Em nota, a Campanha Nacional Fora Bolsonaro, que vem organizando as últimas manifestações em todo o país pelo impeachment de Jair Bolsonaro, convocou para esta terça-feira (13), um chamado para diversas manifestações pelo país. Na avaliação da campanha, os últimos protestos mostraram a sintonia do “chamado às ruas” e da “indignação crescente do povo brasileiro”.

As manifestações nas principais capitais (confira abaixo quadro de atividades confirmadas) fazem a defesa do controle público dos Correios. Assim, vários atos como em Brasília, às 10h, se concentram diante de unidades da empresa. As manifestações criticam ainda a “reforma” administrativa prevista na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32. E se apresentam como uma quarta jornada nacional pelo “Fora Bolsonaro”, uma espécie de “esquenta” para o próximo 24 de julho, o #24J.

Movimentos populares, organizações antifascistas e movimentos do povo negro, feministas, LGBTQIA+, estudantes e sindicatos participam da convocação. Quem mantêm também as bandeiras levantadas nas manifestações de 29 de maio, 19 de junho e 3 de julho, como mais agilidade na vacinação contra a covid-19, auxílio emergencial de R$ 600 até o fim da pandemia e respeito aos direitos dos povos indígenas.

Pesquisa Datafolha, divulgada neste sábado (10), mostrou que, pela primeira vez desde abril de 2020, a maioria da população se diz a favor da abertura do processo de impeachment de Bolsonaro. De acordo com o instituto, entre 2.074 entrevistados, ao menos 54% disseram ser a favor da ação, ante 42% que responderam ser contrários. Ao todo, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), tem 125 pedidos de destituição do presidente parados na Mesa Diretora da Casa.

#LiberdadeParaMatheus

Na pauta de reivindicações, os movimentos populares também pedem a liberdade de Matheus Machado Xavier, de 25 anos, preso há uma semana desde a manifestação de 3 de julho, em São Paulo. O jovem foi acusado de ter furtado o capacete de um segurança privado da concessionária da ViaQuatro, linha 4-Amarela do Metrô, durante um confronto entre seguranças e manifestantes na noite do protesto, na estação Higienópolis-Mackenzie. De acordo com informações da Ponte Jornalismo, em depoimento, Matheus, que trabalha como tatuador, disse que passava pelo local e pegou o capacete no chão.

Vídeos que circulam pelas redes sociais mostram que um dos segurança perdeu o capacete após tropeçar em frente à estação. Para Matheus, a versão de furto foi combinada pelo segurança com policiais militares. Os movimentos populares também acusam “perseguição política” contra o tatuador.

Segurança

A organização deste #13J também reforça as medidas de precaução para evitar os riscos de contaminação pela covid-19 nos atos presenciais. A orientação é usar máscara o tempo todo (PFF2, de preferência), guardar distância mínima de 1,5 metro dos outros manifestantes e usar álcool em gel 70º nos atos. “Das ruas não sairemos enquanto esse governo genocida de Bolsonaro não cair”, reforça a articulação.

Confira a lista completa dos atos neste #13J

Sudeste

São Paulo – Teatro Municipal | 17h
Instituto Federal de São Paulo | 12h
Campinas – Catedral Metropolitana | 17h
São Vicente – Praça dos Correios | 17h
Sorocaba – Centro | 16h
Belo Horizonte – Praça Afonso Arinos, às 17h
Itaúna – Praça da Matriz | 18h
Itabira – Praça Acrísio Alvarenga | 18h
Juiz de Fora – Correios | 8h30
Montes Claros – Praça do Maracanã | 9h
Ouro Branco – Praça Santa Cruz | 15h30
Poços de Caldas – Praça Pedro Sanches | 17h
Ribeirão das Neves – Praça de Justinópolis | 17h30
Uberaba – Praça Henrique Kruger (Av. Fidelis Reis) | 17h
Uberlândia – Agência dos Correios (Av. Getúlio Vargas) | 11h30
Rio de Janeiro – Candelária | 17h
Hospital Universitário da UFRJ | 7h
Ato da educação em frente à prefeitura | 10h
Petrópolis em frente a sede do Correios, Centro | 16h
Cabo Frio – Jardim Esperança, 17h
Niterói – Hospital Universitário da UFF | 7h.
Vitória – Praça Costa Pereira, às 10h

Nordeste

Maceió – Centro em Frente ao antigo Produban |15h.
Fortaleza – 15h30 – Praça da Bandeira
Crato – Agência dos Correios | 8h
Juazeiro do Norte- Agência dos Correios, Centro | 8h
João Pessoa – Praça Cristo Rei, Mangabeira | 9h
Cajazeiras – Prefeitura | 9h
Campina Grande – Praça da Bandeira | 9h
Patos – Correios, 17h
Caruaru – Março Zero | 16h
Garanhuns – Colunata | 15h
Teresina – Av. Serafim com Frei Rosa | 17h
Natal – Praça do Relógio – Alecrim | 14h30
Aracaju – Calçadão João Pessoa | 16h.

Norte

Belém – Escadinha da Doca | 17h
Santarém – Praça São Sebastião | 17h

Sul

Curitiba – Praça Santo André | 18h
Cascavel, Catedral | 17h
Maringá – Praça da Prefeitura |18h
Porto Alegre – Prefeitura | 18h
Passo Fundo – Praça do Teixeirinha |18h30
Pelotas – Mercado Público | 17h
Guaíba – Largo José Cláudio Machado | 17h
Florianópolis – Catedral, às 17h

Centro-Oeste

Brasília – Edifício sede dos Correios |10h
Rodoviária Plano Piloto | 16h
Goiânia – Praça do Bandeirante | 16h
Cuiabá – Praça da República | 12h

No exterior

Espanha
Madrid – Plaza Arturo Barea, Lavapiés |19h30

Leia a carta na íntegra:

“Com avaliação positiva das manifestações, Campanha Fora Bolsonaro reafirma a convocação de atos no 24 de julho

As manifestações por ‘Fora Bolsonaro’ realizadas em 29 de maio, 19 de junho e 3 de julho marcaram a retomada dos atos de massa no Brasil e uma nova etapa da Campanha Fora Bolsonaro, iniciada em 2020. São uma emergência necessária, mesmo em meio a pandemia, diante de um governo criminoso que ataca a democracia, a soberania, os direitos e promove a morte e a destruição do país.

A força e a capilaridade dos atos, realizados em mais de 400 cidades e que reuniram centenas de milhares de pessoas, mostram a sintonia do chamado às ruas da Campanha Fora Bolsonaro com o luto e a indignação crescente do povo brasileiro.

Assim como nas ruas, nas redes sociais a indignação contra o governo Bolsonaro é cada vez mais frequente. A comunicação vem sendo um local de luta importante e de denúncia dos casos de corrupção da vacina, do descaso com os mais de 523 mil mortos. Desde o 29 de maio, além de auxiliar na mobilização, é o espaço onde tem reverberado e ampliado o posicionamento político de artistas, personalidades e influenciadores.

Alicerçamos a luta das frentes, movimentos populares, centrais sindicais, partidos políticos, organizações da sociedade civil e coletivos militantes em torno de bandeiras unitárias. Lutamos pelo impeachment de Jair Bolsonaro e pelas necessidades mais urgentes da população como a vacinação para todas as pessoas e o auxílio emergencial de R$600 até o fim da pandemia para enfrentar a fome e alta nos preços. Expressamos essa unidade na palavra de ordem “vacina no braço e comida no prato”.

Na experiência concreta das manifestações nos encontramos com a força da luta dos movimentos negros, das mulheres, dos jovens, dos LGBTI+ e dos povos indígenas contra o racismo, o machismo, a violência e a exclusão. Gritamos por nossas vidas e contra a morte: “nem bala, nem  fome, nem covid”. Também vimos a unidade de movimentos populares e sindicais na defesa da soberania nacional e dos serviços públicos, manifesto nas lutas contra as privatizações, o teto de gastos, a Reforma Administrativa (PEC 32) e o desemprego. 

Reafirmamos, mais uma vez, as bandeiras de unidade que sustentam nossa campanha e o objetivo de congregar todos aqueles que estão unidos pelo Fora Bolsonaro. Seguiremos pressionando o Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP/AL), para que cumpra seu dever e abra o processo de impeachment. Todos são bem-vindos nas manifestações. As diferenças políticas, ideológicas e programáticas entre os diversos atores desta ampla unidade de ação continuam existindo, mas não são obstáculo à nossa unidade nas ruas pelo objetivo imediato comum a todos: retirar o genocida da presidência da república.

Nossos atos são pacíficos. Repudiamos quaisquer provocações ou ações violentas que atentem contra a segurança dos manifestantes e das manifestantes ou deem margem à criminalização de nossa mobilização.

Renovamos, por fim, a convocatória a todo o povo brasileiro para estar conosco mais uma vez nas ruas por Fora Bolsonaro no dia 24 de julho em manifestações abertas, unitárias e seguras, respeitando as orientações sanitárias e toda nossa diversidade.

Fora Bolsonaro! Impeachment Já!

Campanha Nacional Fora Bolsonaro.”

Rede Brasil Atual

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