Depois de gastar mais de R$ 13 bilhões para comprar votos dos deputados para se salvar de investigação por corrupção, Michel Temer faz cortes severos nos investimentos do governo federal no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Os recursos devem cair ao menor nível nos últimos oito anos, segundo levantamento do site G1.
Criado pelo ex-presidente Lula, nos últimos anos alguns dos principais investimentos públicos em infraestrutura no país foram feitos pelo PAC, como obras em rodovias, ferrovias, energia elétrica e habitação.
No orçamento de 2017, já aprovado pelo Congresso, a previsão de gastos para o PAC é de até R$ 36,07 bilhões. Temer bloqueou despesas e reduziu os recursos do programa em 45%.
Na avaliação do líder da Minoria na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), a redução do investimento público em obras de infraestrutura vai aprofundar a recessão econômica e aumentar a miséria no País.
“Acabar com o PAC significa paralisar obras importantes como a Transnordestina, a Transposição do São Francisco e as obras hídricas do Nordeste brasileiro. Com a paralização das obras, consequentemente, aumentará o desemprego e faltar renda. A ausência de investimento público vai inviabilizar a economia e aumentar os bolsões de miséria no Brasil”, lamentou.
Somente na última revisão orçamentária, o PAC perdeu R$ 7,48 bilhões, de acordo com o levantamento. Para o setor de construção civil, os cortes devem afetar programas como o Minha Casa, Minha Vida.
PT na Câmara com Portal do PT