Quinoa pode melhorar alimentação do brasileiro e promover integração, defendem petistas

luci solene nilson bastian
Por iniciativa da deputada Luci Choinacki (PT-SC), coordenadora da Frente Parlamentar Mista pelo Desenvolvimento da Agroecologia e Produção Orgânica, a Câmara realizou nesta terça-feira (29) uma sessão solene em homenagem ao Ano Internacional da Quinoa, cereal escolhido pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) para promover a segurança alimentar e nutricional em suas campanhas.

Para Luci, a sessão “plantou uma semente no Congresso” e contribuirá para que a quinoa ganhe mais visibilidade, especialmente no Brasil. “Não é um produto desconhecido do mundo, mas infelizmente no Brasil a quinoa ainda não é muito conhecida”, disse a parlamentar, depois de citar grandes consumidores do cereal, além dos países andinos, tais como França, Estados Unidos, Canadá, China, Dinamarca, Itália, Índia, Quênia, Marrocos e Holanda.

“É um produto desconhecido da maioria dos nossoa agricultores, mas a Embrapa já vem realizando pesquisas para que eles possam produzir aqui, com incentivo, apoio financeiro e técnico e orientações para o seu consumo”, complementou Luci.

Na opinião do deputado Amauri Teixeira (PT-BA), a alimentação também deve ser um elemento promotor da integração regional entre os países e a quinoa pode cumprir esse papel. “A Constituição deixa claro que a nossa integração preferencial é com os povos latinoamericanos e é com eles que temos maior identidade cultural, histórica, social e econômica. O Brasil tem o maior programa de combate à fome do mundo, mas precisamos melhorar a qualidade da alimentação do povo brasileiro”, declarou Teixeira, citando alguns dos impactos positivos do programa Bolsa Família.

Segundo o coordenador da Frente Parlamentar da Segurança Alimentar e Nutricional do Congresso Nacional, deputado Nazareno Fonteles (PT-PI), é importante valorizar e dialogar com a cultura, inclusive na alimentação, dos países vizinhos. “Ao valorizarmos um alimento originário da região andina, podemos fortalecer a luta de combate à fome e à insegurança alimentar a partir da cultura tradicional dos povos, de práticas agroecológicas”, diz Fonteles, que se diz consumidor regular de quinoa, especialmente no café da manhã.

Também participaram da sessão solente o diretor da FAO Brasil, Alan Bojanic, além de representantes das embaixadas de Chile e Equador.

Qualidades nutritivas – A quinoa é riquíssima em proteínas, fibras alimentares e minerais como potássio, cálcio, magnésio, fósforo, ferro, zinco, enxofre e outros. Tradicionalmente consumida pelos povos indígenas da Bolívia, Chile, Equador e Peru, e por isso sendo visto com preconceito pelos colonizadores, nas últimas décadas tem se disseminado por todo o mundo. A facilidade do seu plantio e a sua resistência contribuem para essa ampla disseminação, já que a quinoa vive em temperaturas de -8ºC a 38ºC, ao nível do mar ou a 4 mil metros de altitude e não é afetada por secas ou solos pobres.

Rogério Tomaz Jr.
Foto: Nilson Bastian/Agência Câmara

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