Quem não aceita Lula no Governo torce pelo “quanto pior, melhor”, diz Fontana

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O deputado Henrique Fontana (PT-RS) rebateu nesta quarta-feira (16) os argumentos da oposição contra a decisão do ex-presidente Lula de aceitar o convite para assumir a Casa Civil da Presidência da República. Fontana afirmou que a reação faz parte do perfil de quem torce pelo “quanto pior, melhor” e de quem deseja reverter o resultado das urnas por meio de um processo injustificável de impeachment. “Para eles, foi uma péssima notícia, porque ficará muito mais difícil cassar esse mandato por meio de um golpe”, avaliou.

O petista argumentou que Lula na Casa Civil fortalece o governo, melhora as articulações políticas, cria obstáculos aos planos da oposição e mina a tentativa de fabricar diariamente um novo fato para prejudicar o governo. “Terão mais dificuldades de ter os votos dentro do Parlamento, terão mais dificuldade de trabalhar para desestabilizar de forma permanente o governo. Do meu ponto de vista, essa é a causa central da crise que vivemos hoje”.

Fontana também afastou o argumento oposicionista de relacionar a decisão de Lula a uma tentativa de se livrar de uma investigação. “Primeiro, quem de fato fugiu do foro privilegiado, do STF, foi o ex-presidente do PSDB Eduardo Azeredo, que não quis permitir que o mensalão do PSDB fosse julgado [no Supremo]. Então, ele fugiu do STF para impedir o julgamento do PSDB, que infelizmente até hoje não foi julgado”, explicou o parlamentar.

Ele definiu essa reação da oposição como mais uma investida de produzir um factoide. “Percebendo que a vontade que eles têm de cassar o mandato da presidenta através de um golpe se enfraquece, eles partem para o desespero, inclusive inventam uma constituição que está na cabeça deles. Não há nenhuma possibilidade dessa alternativa prosperar”, disse Fontana sobre o processo de impeachment.

Manifestações – Sobre os protestos do último domingo (13), Fontana avaliou que a melhor forma de combater a corrupção de maneira firme e continuada é respeitando as instituições. Ele argumentou que a confusão de derrubar um governo legitimamente eleito ou de tentar transformar o combate à corrupção num instrumento contra um partido ou um governo não é adequado para quem, de fato, quer combater a corrupção.

Henrique Fontana reforçou que a solução para combater a corrupção não é um movimento anti-petista ou anti-Dilma, mas um movimento por um combate republicano dentro do devido processo legal. “Talvez parte das pessoas que foram às ruas no domingo deva fazer uma reflexão sobre como garantir o combate efetivo à corrupção: é desestabilizando as instituições do País? É cassando o mandado da presidenta Dilma e entregando o governo para o PSDB ou para o PMDB, que são dois partidos que também têm problemas de corrupção?”, questionou.

PT na Câmara  

Foto: Gustavo Bezerra/PT na Câmara
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