O Brasil caiu cinco posições no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) das Nações Unidas, divulgado nesta terça-feira (15). O País passou da 79ª para a 84ª posição, entre 189 países avaliados. “Com Bolsonaro, o Brasil está sem ordem e sem progresso!”, afirmou a presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), ao analisar os dados do IDH de 2019, primeiro ano do governo do “genocida”. Ela enfatizou em sua rede social que saímos da 79ª colocação para 84ª. “Isso significa que a qualidade de vida aqui piorou, ficando atrás de países como Argentina, Uruguai e Cuba”.
Avaliação semelhante tem a deputada Margarida Salomão (PT-MG). “Contra o País, contra o Povo. O resultado do primeiro ano do governo Bolsonaro foi desastroso: mais pobreza e desigualdade e queda no ranking de desenvolvimento humano. Nos próximos anos, as consequências do desgoverno devem ser ainda piores”, alertou.
O cálculo do IDH se baseia em critérios relacionados à saúde, renda e escolaridade, com base em dados de 2019. Se os índices de desigualdade social forem acrescidos à fórmula, o Brasil perde 20 posições.
O Brasil, segundo o relatório da ONU, tem a segunda maior concentração de renda do mundo, atrás apenas do Qatar, conforme o relatório da ONU.
Ladeira abaixo
Também em sua rede social, o líder da Minoria na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE) lamentou a redução do IDH, com estagnação na educação e aumento da desigualdade de renda. “Recuamos da 79ª posição para a 84ª. Somos a segunda maior queda no mundo. O ‘Messias’ está levando o País ladeira abaixo”, lamentou.
O deputado José Airton Cirilo (PT-CE) reforçou: “Com Bolsonaro, é ladeira abaixo. O Brasil caiu cinco posições no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano. Infelizmente a qualidade de vida piorou e o povo padece. A política de Bolsonaro é cruel e genocida”, denunciou.
E deputado Marcon (PT-RS) afirmou que “Bolsonaro é o mito da desgraça”. Ele também lamentou o recuou do País no ranking global do desenvolvimento humano, levantamento feito anualmente pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. E o mais grave, observou Marcon é que os números divulgados nesta terça-feira são de 2019, e não refletem os efeitos da pandemia do Covid-19.
Mapa da Fome
Ao comentar o desempenho do Brasil, o deputado Odair Cunha (PT-MG) enfatizou que, com Bolsonaro, “o Brasil voltou para o Mapa da Fome, se tornou pária na política internacional e, agora, caiu posições no ranking de IDH da ONU”. O parlamentar mineiro ainda afirmou que o “desgoverno Bolsonaro está afundando nosso País e prejudicando nosso povo e a nossa gente”.
“Absurdo!”. Assim reagiu o deputado Rubens Otoni (PT-RS), destacando que os indicadores de qualidade de vida analisados pela ONU mostram o Brasil como o 8° pior país em desigualdade de renda, atrás apenas de nações africanas. “Pior desigualdade de renda que a do Brasil no mundo só em Moçambique, Suazilândia, República Centro-Africana, São Tomé e Príncipe, Zâmbia, Namíbia e África do Sul. Inadmissível!”, protestou.
Os deputados petistas Paulão (AL), Paulo Pimenta (RS), Paulo Teixeira (SP) e Rogerio Correia (MG), também usaram suas contas no Twitter para lamentarem a queda do Brasil no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano.
Crescimento lento
O IDH brasileiro teve evolução de 0,003 em relação a 2018 e chegou a 0,765, o que é considerado um crescimento lento. O principal fator da queda do Brasil é a falta de avanços na educação. O período médio de permanência das pessoas na escola ainda é 15,4 anos, o mesmo de 2016, ano do golpe contra Dilma Rousseff (PT).
O Brasil agora é o 6º entre os países da América do Sul, atrás de Chile, Argentina, Uruguai, Peru e Colômbia.
O País com o melhor IDH do mundo continua sendo a Noruega. Em segundo lugar estão Irlanda e Suíça.
Vânia Rodrigues, com Brasil de Fato