O Partido dos Trabalhadores realizará, na próxima quarta-feira (28), reunião da Comissão Executiva Nacional da legenda, em Brasília. Na quinta-feira (29), também na capital federal, acontecerá o encontro do Diretório Nacional.
As duas reuniões são fechadas e as participações são restritas aos membros da direção nacional da legenda e seus convidados. Os jornalistas credenciados terão acesso apenas a coletivas.
A reunião da Executiva Nacional está prevista para começar a partir das 10h, na sede nacional do PT, em Brasília (Setor Comercial Sul, Quadra 2, Bloco C, nº 256, Edifício Toufic). Para este encontro, não haverá credenciamento, pois a reunião será restrita aos membros titulares da Executiva.
Já a reunião do Diretório Nacional, que contará com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acontecerá no Centro de Eventos e Convenções Brasil 21 (Setor Hoteleiro Sul, Quadra 06, Conjunto A), a partir das 10h, com término previsto para 18h.
Para cobrir o encontro do Diretório Nacional, será necessário credenciamento antecipado. As duas reuniões são fechadas e as participações são restritas aos membros da direção nacional da legenda e seus convidados. Os jornalistas credenciados terão acesso apenas a coletivas.
O credenciamento será realizado junto à Secretaria de Comunicação do PT, em Brasília.
Em texto divulgado na página do PT o presidente nacional do partido, Rui Falcão, diz que a militância deve afastar o clima de pessimismo.
“Não é verdade que o PT vai ser varrido do mapa, ou que vamos sofrer uma derrota avassaladora. Só quem perde antecipadamente é quem se recusa a lutar – e esta não é a tradição petista”, diz o dirigente.
Leia a íntegra:
A palavra do presidente: As eleições de 2016 e a tradição petista
“O Diretório Nacional reúne-se esta semana, com a participação de presidentes estaduais, deputados, senadores, ministros petistas, para uma avaliação da conjuntura mais recente e para iniciar o debate sobre as eleições de 2016.
Desde já, é preciso que a militância afaste o clima de pessimismo que muita gente procura incutir em nossas cabeças. Não é verdade que o PT vai ser varrido do mapa, ou que vamos sofrer uma derrota avassaladora. Só quem perde antecipadamente é quem se recusa a lutar – e esta não é a tradição petista.
É fato, porém, que vamos enfrentar uma disputa difícil. Não só pela campanha de intolerância e ódio contra o partido, mas também porque as dificuldades econômicas (que esperamos superar com o fim do ajuste e mudanças na atual política) tendem a repercutir negativamente nas eleições.
Mais que nunca, a próxima campanha vai exigir de nós mais capacidade de articulação, mais unidade e mais organização. O resultado dependerá, também, de iniciativas que precisam ser adotadas no curto prazo. Por isso, é urgente criar condições políticas nas cidades para definir candidaturas, proporcionais e majoritárias, estabelecer alianças com os partidos que apoiam Dilma, priorizando as prefeituras que governamos.
Nossas campanhas terão de ser pautadas, obrigatoriamente, pela defesa do PT, do legado dos governos Lula/Dilma, do nosso projeto político e do modo petista de governar/legislar. A construção do programa do governo deve envolver o diálogo com a população, com os movimentos sociais e com aliados nos municípios.
Por fim, no novo modelo de campanha que esperamos seja sem financiamento empresarial, nada melhor do que usar o verbo e gastar muita sola de sapato…”
*Rui Falcão é presidente nacional do Partido dos Trabalhadores