As bancadas do PT, PSB, PSOL e Rede formalizaram no começo da tarde de hoje (1º) a criação de um bloco parlamentar de oposição ao governo de extrema direita Jair Bolsonaro. O documento de formalização do bloco foi protocolado pelos líderes do PT, Paulo Pimenta (RS), do PSB, Tadeu Alencar (PE), do PSOL, Ivan Valente (SP), e da Rede, Joenia Wapichana (RR), num ato em que estavam acompanhados por dirigentes dos quatro partidos e diversos parlamentares, sob as palavras de ordem “vai avançar, vai avançar a Unidade Popular!!”.
O líder Paulo Pimenta reiterou que o bloco terá um papel estratégico no enfrentamento ao governo de extrema direita de Jair Bolsonaro e a suas políticas de retirada de direitos sociais, trabalhistas e econômicos do povo brasileiro. Hoje à tarde a Bancada do PT reúne-se para debater a disputa pela presidência da Câmara – o bloco de esquerda tem dois candidatos a presidente à Câmara – Marcelo Freixo (PSOL-RJ) e João Henrique Caldas, o JHC (PSB-AL). O apoio ao candidato Rodrigo Maia (DEM-RJ) está descartado pelas siglas que compõem o bloco.
Segundo o líder do PT, o bloco de esquerda tem o compromisso programático de independência do Poder Legislativo em relação ao Executivo, empunhando como bandeiras principais a defesa da democracia, da soberania nacional e dos direitos do povo brasileiro.
A presidenta nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), qualificou como um grande avanço político a consolidação do bloco parlamentar de esquerda. Para ela, a atuação conjunta dos 97 parlamentares permitirá não só ocupar espaços institucionais na Câmara, como também fortalecer o posicionamento dos quatro partidos em relação à tramitação de projetos na Casa, em especial os que se referem a temas como supressão de direitos e soberania nacional. “É um grande bloco em defesa dos direitos sociais do povo brasileiro”, disse.
PT na Câmara