Parlamentares do PT presentes na última etapa do 5º Congresso do partido que aconteceu em Salvador, na semana passada, foram unânimes em apontar que o evento marcou a vida partidária e foi importante para o governo e para a sociedade brasileira. Eles destacaram como ponto alto do encontro resoluções sobre questões fundamentais como a reformulação na política econômica atual do governo; a reafirmação da política de alianças adotadas pelo partido e a manutenção do Processo de Eleição Direta (PED). Além disso, todos apontaram como grande momento do evento, o recado transmitido ao povo brasileiro: o PT está vivo, unido e forte, pronto para enfrentar os desafios e dar continuidade ao processo de desenvolvimento com base nas políticas sociais e na geração de emprego e renda.
“O conjunto do partido reafirmou apoio incondicional ao governo da presidenta Dilma e fez os alertas adequados, chamando atenção para aspectos importantes que são as demandas dos movimentos sociais, da classe trabalhadora, dos sindicatos e dos movimentos populares. Além disso, fez o alerta para a importância de que há um movimento desenvolvimentista no país e recoloca a preocupação com o salário e a renda do trabalhador. O Congresso apontou, com muita ênfase, esses aspectos”, avaliou o deputado José Mentor (PT-SP).
Na avaliação do deputado Afonso Florence (PT-BA), foi feito um balanço positivo dos anos dos governos do presidente Lula e da presidenta Dilma. “Enfrentamos uma conjuntura adversa e, nessa adversidade, o Congresso do PT apontou qual o rumo – conduzir a política econômica para geração de emprego e renda. Essa é a resolução mais relevante”, reiterou Florence.
“A partir deste Congresso e das resoluções aqui tomadas, vamos dar uma nova narrativa para a militância do PT discutir no interior do partido e com a sociedade. O Congresso terminou em alto estilo, com resoluções importantes, mostrando e refletindo a realidade que vivemos, as dificuldades, mas também o potencial que o PT tem, com a certeza de que o Brasil sem o PT não será o Brasil dos nossos sonhos”, acrescentou Vicente Cândido (PT-SP).
“O 5º Congresso mostrou também que o partido incorporou o desejo enorme de mudança. Se não decidirmos dar consequência a esse desejo, nós não estaremos comprometidos com a profunda tarefa do PT que é transformar a sociedade”, alertou a deputada Margarida Salomão (PT-MG).
“O PT se reafirma como principal instrumento de mudanças no Brasil. O PT fez neste Congresso um processo de reflexão no sentido de resgatar sua origem. Nesse sentido, o PT sai renovado e mais próximo dos princípios e programas que lhes deu origem e mais potencializado para continuar mudando o Brasil”, afirmou Erika Kokay (PT-DF).
“Apesar de o PT vir sofrendo ataques fortes por setores da imprensa, esse Congresso mostrou que o partido sabe reagir de forma positiva e sabe o quanto foi importante para as transformações ocorridas nesses 12 anos de Governo e o quanto o PT é necessário para dar continuidade a essas transformações”, frisou Nilton Tatto (PT-SP).
“O recado que estamos dando à população é que esse projeto irá continuar. Mesmo com os atropelos, com os ataques da grande mídia e da elite brasileira, não tenho dúvidas de que esse projeto exitoso, principalmente para os mais pobres deste país, terá continuidade”, reiterou Paulão (PT-AL).
“O PT está vivo e forte, ao contrário do que está sendo pregado por aqueles que torcem e pregam a morte do partido nos últimos tempos. Isso não vai acontecer. O PT continua sendo a grande força política viva no nosso país. Continuaremos a ser um partido plural, heterogêneo, e com uma unidade interna forte em torno das grandes causas sociais”, afirmou Léo de Brito (PT-AC).
“Nosso Congresso mostrou que o PT é um partido grande, enraizado, que tem proposição para o país. O Brasil de hoje é um país muito melhor, onde a população tem melhores condições de vida, onde os menos favorecidos tiveram vez. Então, nós vamos continuar nesse rumo”, disse o deputado Beto Faro (PT-PA).
“Nós saímos mais fortalecidos do Congresso. Foi um Congresso propositivo onde não se evitou debater assuntos considerados polêmicos, que vão desde a necessidade e importância de reformular os ajustes econômicos até a reformulação do PED”, afirmou Benedita da Silva (PT-RJ).
“Os governos do presidente Lula e da presidenta Dilma produziram no Brasil algo digno de registro na história brasileira: inclusão social com distribuição de emprego e renda; valorização salarial; moradia; universidades, ou seja, implementou políticas públicas para vários setores. Isso não pode ser interrompido. Nesse sentido, o partido é fundamental para manter o ativismo frente ao governo”, avaliou Bohn Gass (PT RS).
Benildes Rodrigues
Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula