PT defende afastamento do general Heleno e CPI para investigar uso do GSI e Abin na proteção a Flávio Bolsonaro

O líder da Minoria na Câmara e vice-presidente nacional do PT, José Guimarães (CE), defendeu hoje (23) o imediato afastamento do general Augusto Heleno do cargo de ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), diante de denúncia de que o órgão foi usado pela família Bolsonaro para “proteger ilegalidades” do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) no caso das “rachadinhas”. Para Guimarães, o caso é de “extrema gravidade” e merece uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).

O líder do PT na Câmara, Enio Verri (PR), informou que a orientação é para toda a bancada assinar o pedido de CPI que já está circulando, de autoria do líder do PSB na Casa, Alessandro Molon (RJ).

Verri e Guimarães conclamaram toda a oposição a unir-se em torno de ações já anunciadas pelo PSB e a Rede contra o general, no âmbito do Supremo Tribunal Federal, bem como a criação da CPI. Verri informou que o PT apoia as ações e estuda outras medidas contra as ilegalidades cometidas pelo governo Bolsonaro ao usar o GSI, assim como a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para acobertar o senador filho do capitão-presidente.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) anunciou que protocolará um mandado de segurança no STF com pedido de afastamento de seus cargos o general Augusto Heleno e o diretor da Abin, Alexandre Ramagem, também envolvido na articulação para proteger o filho do presidente da República. Molon disse que apresentará também petição na Procuradoria-Geral da República.

GSI acoberta ilegalidades

“O Brasil não pode silenciar-se diante de tantas ilegalidades que o atual governo vem cometendo: num dia foi o presidente atacando uma vacina que poderá salvar milhões de vidas da mortal Covid-19, e agora aparece a denúncia envolvendo um general que deveria zelar pelas boas práticas administrativas no Palácio do Planalto mas está a serviço da proteção a ilegalidades do senador Flávio Bolsonaro”, disse José Guimarães.

Segundo reportagem da revista Época, do jornalista Guilherme Amado, o presidente Jair Bolsonaro participou de uma reunião, em 25 de agosto, com advogados do filho, o senador Flávio Bolsonaro. O objetivo foi debater supostas “irregularidades das informações constantes de Relatórios de Investigação Fiscal” produzidos por órgãos federais sobre o senador.

O esquema das rachadinhas

Também foi ao encontro, além do general Augusto Heleno, o diretor da Abin, Alexandre Ramagem. A reunião não foi registrada nas agendas oficiais do presidente nem de Augusto Heleno.

Desde julho de 2018, Flávio Bolsonaro é investigado pelo Ministério Público do Estado do Rio (MP-RJ) por suspeita de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. A investigação começou a partir de um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). O trabalho identificou “movimentações financeiras atípicas” de 75 assessores ou ex-assessores de deputados estaduais do Rio.

Fabrício Queiroz, assessor de Flávio quando o filho do presidente era deputado estadual fluminense, foi um dos citados. Ele movimentou R$ 1,2 milhão entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017. A quantia era incompatível com a renda dele. O MP suspeita que Queiroz operava, a mando de Flávio, um esquema de “rachadinha”. Ou seja, ele recolheria a maior parte dos salários dos colegas de gabinete, para repassá-lo ao filho do presidente.

Escândalo

Queiroz foi preso em junho na cidade de Atibaia (SP), onde estava escondido num imóvel que pertence a Frederick Wassef, ainda defensor de Flávio Bolsonaro na época. Depois ele deixou a defesa do congressista.

A análise da Oposição é de que o uso da máquina pública por parte da família Bolsonaro, ao acionar o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e outros órgãos de Estado, visa levantar uma prova que pode anular o caso Queiroz, conforme informou a Época.

O mandado de segurança da Rede também requererá que o Serviço de Processamento de Dados do governo federal (Serpro) e a Receita Federal, também acionados pela defesa de Flávio Bolsonaro, se abstenham de fornecer à família Bolsonaro informações sobre o caso das rachadinhas envolvendo o senador. E que Jair Bolsonaro seja impedido de fazer qualquer solicitação à Receita Federal sobre o caso.

Leia mais:

https://epoca.globo.com/guilherme-amado/defesa-de-flavio-leva-bolsonaro-suspeita-que-pode-anular-caso-queiroz-governo-se-mobiliza-para-encontrar-prova-24706926

 

Redação PT na Câmara, com agências

Está gostando do conteúdo? Compartilhe!

Postagens recentes

CADASTRE-SE PARA RECEBER MAIS INFORMAÇÕES DO PT NA CÂMARA

Veja Também

Jaya9

Mostbet

MCW

Jeetwin

Babu88

Nagad88

Betvisa

Marvelbet

Baji999

Jeetbuzz

Mostplay

Melbet

Betjili

Six6s

Krikya

Glory Casino

Betjee

Jita Ace

Crickex

Winbdt

PBC88

R777

Jitawin

Khela88

Bhaggo

jaya9

mcw

jeetwin

nagad88

betvisa

marvelbet

baji999

jeetbuzz

crickex

https://smoke.pl/wp-includes/depo10/

Depo 10 Bonus 10

Slot Bet 100

Depo 10 Bonus 10

Garansi Kekalahan 100