Os líderes da Bancada do PT, Carlos Zarattini (PT-SP) e da Minoria, José Guimarães (PT-CE) juntamente com os demais partidos de oposição ao Governo golpista e o movimento sindical, trabalham para barrar o maior golpe na história dos direitos dos trabalhadores, contidos na proposta de Reforma Trabalhista (PL 6787/16). O projeto encaminhado ao Congresso Nacional pelo governo ilegítimo de Michel Temer está previsto para ir a voto no plenário da Câmara nesta quarta-feira (26).
Zarattini avaliou que a votação de hoje pode culminar com uma mudança radical na vida dos trabalhadores brasileiros, ao colocar na lata de lixo todas as conquistas contidas na CLT. Segundo o líder petista, o governo golpista não tem nenhum compromisso com a população.
“Esse projeto precariza as relações de trabalho. Ele vai fazer com que o trabalhador tenha uma jornada de trabalho maior, um salário menor, e condições de trabalho muito pioradas, inclusive, as condições de amparo social”, alertou Zarattini. Ele ainda assegurou que o ilegítimo não encontrará facilidade para ver a sua proposta de desmonte ser aprovada.
“Nós estamos lutando firmemente contra essa reforma. Já nos reunimos com outros partidos de oposição, com o movimento sindical, e vamos fazer de tudo para evitar a aprovação dessa reforma hoje”, afirmou.
Greve – Lembrou ainda o líder da bancada petista que o dia 28 de abril será o marco para barrar as reformas em pauta no Congresso Nacional. “Dia 28 nós vamos ter greve geral. É uma luta importante. Esse projeto ainda tem que ser votado no Senado e, por isso, é importante que o povo brasileiro manifeste o seu repúdio”, recomendou.
Na mesma linha, o deputado José Guimarães afirmou que a senha para combater o projeto nefasto de Michel Temer é a mobilização popular. “O grande recado será a greve do dia 28. É mobilização, é chamar todo mundo para ocupar o Câmara dos Deputados, no sentido de paralisar, porque eles querem aprovar e tratorar. Isso é agressão aos direitos dos trabalhadores”, disse.
Guimarães chamou a atenção para a onda de golpe que ronda o país. “Teve o golpe político, agora é golpe sindical, é o golpe na CLT, depois será o golpe na previdência. Esse governo não serve ao país. Ele é um desastre político, moral e, sobretudo, social, porque está desconstruindo direitos sociais dos trabalhadores assegurados na CLT”, finalizou.
Benildes Rodrigues