Na defesa pela manutenção do projeto em pauta, o relator argumentou que a proposta sobre a denominação do aeroporto tramita há 10 anos no Parlamento e precisa ser votada em atenção ao povo da Bahia, devolvendo-lhe o nome original instituído pela Lei nº 2.689, de 20 de dezembro de 1955, sendo permanecido por 43 anos.
Waldenor Pereira argumenta que não se trata de desqualificar o homenageado do nome atual, o ex-deputado Luís Eduardo Magalhães, “mesmo porque este nome já se encontra epigrafado em centenas de edifícios, estabelecimentos, logradouros públicos e localidades”.
O relator pede a aprovação do projeto com argumentação lastreada na história e na cultura da Bahia. Ressalta que o 2 de Julho é a data magna do povo baiano e, não fosse pelas distorções longamente perpetradas por uma historiografia que exagera os feitos das elites e ignora o protagonismo do povo, certamente seria reconhecida e celebrada em todo o país como uma das datas de maior relevância entre as que comemoram o doloroso, mas também valoroso processo em que se forjou a nacionalidade. “Ocorre ainda que o Dois de Julho celebra a vitória de uma luta que foi ao mesmo tempo luta nacional e luta popular”, reforçou.
Assessoria Parlamentar