Projeção para crescimento do PIB tem 13ª alta seguida e chega a 6,99%

14-06-10-pib-D1Analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central elevaram pela 13ª vez seguida a projeção para o crescimento da economia neste ano. A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, subiu de 6,60% para 6,99%. Para 2011, a expectativa para o PIB permaneceu em 4,50%. Os dados constam do boletim Focus, publicação semanal do BC elaborada com base em projeções de analistas do mercado financeiro para os principais indicadores da economia.

Na avaliação do deputado Pepe Vargas (PT-RS), o crescimento no primeiro quadrimestre reflete ainda as medidas tomadas pelo governo para incentivo ao consumo, como a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) em automóveis e materiais de construção “e deve ser reduzido ainda no próximo semestre, de modo a se manter sustentável”.

Para o deputado Jilmar Tatto (PT-SP), os números estimados pelo mercado confirmam o potencial de crescimento do Brasil em base sólida. “O Brasil está no rumo certo. As previsões dos economistas são otimistas e é fundamental dar continuidade ao projeto que foi desenvolvido até agora pelo governo Lula”, disse.

Para a produção industrial, neste ano, a estimativa de crescimento foi ajustada de 11,34% para 11,32%. Os analistas mantiveram a previsão para o próximo ano em 5%. A projeção para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB passou de 41% para 41,20%, neste ano, e de 39,70% para 39,85%, em 2011.

Segundo o deputado Pepe Vagas, “o importante não é fazer uma avaliação de curto prazo. O mais importante é que temos uma dívida declinante em relação ao PIB e um cenário de crescimento. A dívida de 2010 será declinante em relação a 2009, e em 2011 a dívida continuará declinante em relação a 2010. Isso reflete uma estabilidade importante para o país”, afirmou.

“A dívida líquida não á algo que preocupa porque é normal e rotineiro ter esse tipo de dívida. O importante é que esteja vinculada a investimentos em áreas estratégicas da economia”, avaliou Jilmar Tatto.

Para o déficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior), a estimativa para este ano passou de US$ 48,50 bilhões para US$ 48,20 bilhões, e para 2011, de US$ 57,97 bilhões para US$ 57,40 bilhões.

A projeção para a cotação do dólar permaneceu em R$ 1,80, para o fim deste ano, e oscilou de R$ 1,85 para R$ 1,86 para o final de 2011. A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) passou de US$ 36,50 bilhões para US$ 36 bilhões, em 2010, e permaneceu em US$ 40 bilhões, em 2011.

Equipe Informes, com agências)

 

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