Na avaliação do deputado Pepe Vargas (PT-RS), o crescimento no primeiro quadrimestre reflete ainda as medidas tomadas pelo governo para incentivo ao consumo, como a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) em automóveis e materiais de construção “e deve ser reduzido ainda no próximo semestre, de modo a se manter sustentável”.
Para o deputado Jilmar Tatto (PT-SP), os números estimados pelo mercado confirmam o potencial de crescimento do Brasil em base sólida. “O Brasil está no rumo certo. As previsões dos economistas são otimistas e é fundamental dar continuidade ao projeto que foi desenvolvido até agora pelo governo Lula”, disse.
Para a produção industrial, neste ano, a estimativa de crescimento foi ajustada de 11,34% para 11,32%. Os analistas mantiveram a previsão para o próximo ano em 5%. A projeção para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB passou de 41% para 41,20%, neste ano, e de 39,70% para 39,85%, em 2011.
Segundo o deputado Pepe Vagas, “o importante não é fazer uma avaliação de curto prazo. O mais importante é que temos uma dívida declinante em relação ao PIB e um cenário de crescimento. A dívida de 2010 será declinante em relação a 2009, e em 2011 a dívida continuará declinante em relação a 2010. Isso reflete uma estabilidade importante para o país”, afirmou.
“A dívida líquida não á algo que preocupa porque é normal e rotineiro ter esse tipo de dívida. O importante é que esteja vinculada a investimentos em áreas estratégicas da economia”, avaliou Jilmar Tatto.
Para o déficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior), a estimativa para este ano passou de US$ 48,50 bilhões para US$ 48,20 bilhões, e para 2011, de US$ 57,97 bilhões para US$ 57,40 bilhões.
A projeção para a cotação do dólar permaneceu em R$ 1,80, para o fim deste ano, e oscilou de R$ 1,85 para R$ 1,86 para o final de 2011. A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) passou de US$ 36,50 bilhões para US$ 36 bilhões, em 2010, e permaneceu em US$ 40 bilhões, em 2011.
Equipe Informes, com agências)