Programa Mais Saúde é política pública bem avaliada, apontam bancos

O Banco Mundial (Bird) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) selecionaram os doze melhores trabalhos de monitoramento e avaliação de políticas públicas do mundo. O Programa Mais Saúde, do Ministério da Saúde brasileiro, é um dos selecionados, em função do modelo de acompanhamento de suas metas, destinadas a ampliar os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) e melhorar sua qualidade. Ao todo, foram avaliados 200 trabalhos de diversos países.

Os doze casos selecionados serão apresentados na VI Conferência da Rede de Monitoramento e Avaliação na América Latina e Caribe que será realizada no México, entre os dias 25 e 27 deste mês. A apresentação do Mais Saúde será feita pela secretária-executiva do Ministério da Saúde, Márcia Bassit.

O Programa Mais Saúde foi lançado pelo ministro José Gomes Temporão em dezembro de 2007. O plano tem foco na qualificação da gestão na área da Saúde, metas e prazos definidos. São 208 ações para o período de 2008 a 2011, com recursos federais da ordem de R$ 86 bilhões.

O monitoramento do Mais Saúde, com ações estratégicas a serem implantadas até 2011, está sob o comando da Secretaria Executiva do Ministério, que provém os recursos e cobra resultados das demais áreas.

A VI Conferência da Rede de Monitoramento e Avaliação na América Latina e Caribe é promovida pela Rede de Monitoramento e Avaliação das Políticas Públicas, Banco Mundial (Bird) e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O objetivo é debater os êxitos e dificuldades na institucionalização dos sistemas de monitoramento. Segundo o Banco Mundial, nas conferências anteriores, realizadas em 2005 e 2009, foram apresentados casos que ajudaram a fortalecer o aprendizado e o intercâmbio de experiências entre os países da região.

Entre as metas do Mais Saúde estão a de levar as unidades do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU/192) para toda a população brasileira até 2011. Outra meta é a liberação, pelo Ministério da Saúde, de recursos para a implantação de 500 unidades de pronto-atendimento (UPAs). O programa também prioriza a integração dos serviços de atenção básica às UPAs e ao SAMU, como forma de organizar a rede assistencial do SUS.

Agência Saúde

 

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