Produção de conhecimento é o futuro do Brasil, defende Mercadante

mercadante1509_D1Em reunião com a bancada do PT na Câmara dos Deputados, nesta quinta-feira (15), o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Aloysio Mercadante, destacou avanços e projetos do governo na área e defendeu o investimento no setor como chave para o futuro do País.

Em exposição que durou pouco mais de uma hora, o ministro apresentou aos parlamentares petistas um cenário minucioso da ciência e tecnologia no mundo e mostrou como o Brasil está situado nos diversos segmentos do setor. Além disso, Mercadante também discorreu sobre algumas das apostas estratégicas do governo federal para que o desenvolvimento econômico e social do País seja impulsionado por esta área.

O ministro ressaltou o caráter prioritário que o governo tem dado à pasta. “A presidenta Dilma tem dado muito apoio às nossas iniciativas e tem forte compromisso com a agenda da ciência, tecnologia e inovação. Pela primeira vez a área de ciência, tecnologia e inovação entra como o terceiro grande objetivo do Brasil no Plano Plurianual”, disse Mercadante.

“São muitas frentes de trabalho . Com a política dos tablets, de conteúdo local, já temos seis modelos no mercado, de preço bem mais barato, com incentivo fiscal. Agora queremos trazer a indústria de componentes, para fazermos a tela sensível ao toque, fabricada em apenas quatro países da Ásia, além da produção de semicondutores, que é muito estratégica, já que apenas vinte países produzem isto”, informou o ministro.

O líder do PT na Câmara, deputado Paulo Teixeira (PT-SP), enalteceu a atuação do MCTI e a mudança de rumos na política de ciência e tecnologia. “Desde o governo Lula o Brasil começou a reverter a sua trajetória histórica de depender fortemente do setor agrário e agora passamos a investir fortemente na produção de conhecimento, de inovação tecnológica. O ministro Mercadante nos mostrou isso na reunião e apontou as estratégias do governo Dilma para acelerarmos a nossa caminhada nesse sentido e termos uma Nação com um futuro muito menos dependente do que temos hoje”, comemorou o líder.

A formação em recursos humanos foi citada várias vezes por Mercadante como uma das maiores necessidades para que o desenvolvimento do País não seja estancado. “Com o programa Ciência sem Fronteiras estamos levando 75 mil dos melhores alunos do Brasil para as melhores universidades do mundo, exatamente nas áreas de ciência básica, tecnologia e inovação. Temos que formar recursos humanos para deixarmos de ser uma Nação meramente consumidora de conhecimento e passe a ser também produtora de tecnologia e inovação”, defendeu o ministro.

Mercadante valorizou o papel do Congresso no apoio às ações e demandas do MCTI. “Queremos uma forte parceria com o Legislativo. Cheguei aqui em 1990 e sei da importância que têm os mandatos e o nosso ministério vai trabalhar junto com os parlamentares, numa relação criativa, recebendo sugestões, críticas e propostas para construirmos juntos esse Brasil que seja mais inovador, mais tecnológico, mais independente e soberano”, declarou o ministro.

O deputado Fernando Marroni (PT-RS) elogiou as ações do MCTI e a decisão do governo de apostar nessa área. “O mundo do futuro é um mundo da inovação tecnológica na saúde, na comunicação e na energia, que são justamente as principais áreas focadas pelas ações do ministério nesses oito meses de governo Dilma. O Brasil tem condições de evoluir nestas áreas e alcançar um outro patamar de conhecimento e de inclusão social. Por isso acredito que estamos no rumo certo”, afirmou Marroni.

A exemplo do líder Paulo Teixeira, o deputado Sibá Machado (PT-AC) entende que o Brasil deve diminuir o peso do agronegócio na economia e fortalecer os setores que produzem tecnologia e conhecimento. “O Brasil não pode se acostumar a ter um PIB cuja composição tem um percentual altíssimo de commodities e de produtos com baixíssimo valor agregado. Chamo isso de ‘crescimento de rabo de cavalo’: quanto maior fica, mais perto do chão chega. Pensando estrategicamente e falando em pré-sal, em ciência, tecnologia e inovação, poderemos ter em 2020, 2025 – e nisso teremos o bicentenário da nossa Independência – um país muito mais livre e independente em todas as áreas”, considera Sibá Machado.

Na reunião o ministro Aloysio Mercadante também defendeu o uso dos recursos provenientes da exploração do pré-sal para o fortalecimento da ciência, tecnologia e inovação, proposta que é apoiada por entidades científicas, acadêmicas e estudantis.

Acesse a apresentação que o ministro Aloysio Mercadante usou na reunião:

mercadante150911pt.pdf

Rogério Tomaz Jr.

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