Processo de conspiração será derrotado nesta semana definitivamente, dizem deputados

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No dia em que a comissão especial da Câmara vota o parecer recomendando o afastamento da presidenta Dilma Rousseff, o clima de otimismo de que a farsa do impeachment não vai prosperar, contagiou a maioria dos deputados que atuam no colegiado em defesa da democracia e do mandato popular da presidenta, concedido pela maioria do povo brasileiro que foram às urnas em 2014.

“Na comissão especial o resultado vai ser apertado e, mesmo com esse resultado, pelo relatório apresentado a oposição não terá a quantidade de votos necessários para propor impeachment. Isto é, a oposição não tem os 342 votos e não terá essa mesma proporção na comissão”, avaliou o Líder do Governo na comissão, deputado Paulo Teixeira (PT-SP) .

De acordo com Teixeira, a oposição não se conforma com a derrota eleitoral e armou esse processo de conspiração, onde os protagonistas são o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB-SP), o senador tucano e candidato derrotado do PSDB, Aécio Neves (MG) e o senador tucano José Serra (SP).

“Temos esse processo de conspiração, mas ele será derrotado nesta semana, definitivamente. O Brasil prosseguirá cuidando das coisas que importa – crescimento econômico, emprego e direitos do povo brasileiro”, afirmou Teixeira.

Para o líder da Bancada do PT na Câmara, deputado Afonso Florence (PT-BA) os mentores do golpe, além de atuarem para flexibilizar os direitos trabalhistas claramente exposto no programa “Ponte para o Futuro”, gestado por Michel Temer, querem acabar com os programas Bolsa Família, Luz Para Todos, Minha Casa, Minha Vida e com a valorização do salário mínimo. Mas, segundo ele, esse objetivo será derrotado nesta semana.

“Minha expectativa é a de que votemos o relatório e que os golpistas não consigam os 2/3 (dois terços) que na comissão não são necessários. Mas eles precisam desses 2/3 que equivalem a 342 votos – para aprovar o impedimento da presidenta. Motivos políticos não justificam aprovar o impeachment já que não há crime de responsabilidade. Por isso, o impeachment é golpe e o Brasil democrático vai derrotar esse golpe”, afirmou Afonso Florence.

Já o vice-líder da bancada, deputado Carlos Zarattini (PT-SP) também garantiu que, a partir das vozes que se levantam nas ruas e a responsabilidade com a democracia da maioria dos parlamentares, o golpe será sepultado na Casa.

“E bom dizer que esta comissão especial aqui foi preparada pelo presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha. Ele é o comandante do impeachment que opera toda a situação e articulou para que houvesse uma maioria oposicionista nesta comissão. Não esperamos um resultado positivo aqui mas, no plenário, o governo tem votos suficientes para manter o mandato da presidente Dilma”, assegurou Zarattini.

O deputado Pepe Vargas (PT-RS) disse esperar que os parlamentares cumpram a Constituição. Ele reafirmou que não existe crime de responsabilidade praticado pela presidenta Dilma e que a oposição tem conhecimento e clareza sobre isso. Ele avalia também que o processo de afastamento da presidenta , já rechaçado nas ruas, também se repetirá no plenário da Câmara.

“A votação agora vai mostrar que a oposição não tem 2/3 que precisam para aprovar o impeachment no plenário. Portanto, é importante que todos saibam que a presidenta Dilma não cometeu nenhum crime, inclusive tem insistido que os órgãos têm o dever e a obrigação de investigar a corrupção no País”, disse Pepe Vargas, que também lamentou o fato de uma presidenta que não cometeu nenhum crime e que não reponde a nenhum processo judicial esteja sendo vítima de um golpe perpetrado pelos derrotados do último pleito presidencial.

“A presidenta corre o risco, se dependesse só da oposição, de perder o seu mandato por um parlamento que tem em torno de 300 deputados sob investigação. Só aqui na comissão 34 dos 65 membros são investigados e a presidenta sequer sofre investigação”, lembrou. Ele disse ainda que “é grave o que estamos assistindo, mas esperamos superar esse momento para entrar num debate mais substantivo da política econômica e de políticas que permitam a retomada do crescimento”.

Benildes Rodrigues

Foto: Zeca Ribeiro

 

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