Prisão de Lula revela “extrema gravidade” do atual momento político, alerta Angelim

O deputado Angelim (PT-AC), em discurso no plenário da Câmara, destacou a “extrema gravidade” do momento político pelo qual atravessa o Brasil a partir da prisão injusta e sem provas do ex-presidente Lula. “Não é uma prisão qualquer. Ela acontece no exato momento em que ele está em primeiro lugar nas pesquisas para a eleição de 2018”, alertou o parlamentar.

Angelim advertiu ainda que, diferentemente do que pensam os mais afoitos, a prisão de Lula não representa uma “afirmação da Justiça sobre um criminoso”, mas, sim, um atestado de parcialidade da Justiça contra um ex-presidente. “Lula é inocente! Não há prova de culpa contra ele”, reforçou.

O deputado lembrou que o caráter parcial dessa condenação faz de Lula um preso político e desperta indignação dentro e fora do Brasil. “O processo que condenou e prendeu o ex-presidente é viciado, andou mais rápido que todos os outros”, criticou, lembrando que o próprio Supremo Tribunal Federal decidiu votar um caso particular – o habeas corpus de Lula – em vez de decidir sobre a prisão após a segunda instância.

“A Justiça decretou sua prisão com uma velocidade inusitada, mostrando para quem quiser ver que as instituições fracassaram afogadas em vaidades, apequenadas, transformadas em palanque”, disse. “A verdade é que uma parcela muito grande da população brasileira se sente enojada pela forma como este processo foi conduzido pelas autoridades”, completou.

Segundo Angelim, apesar de toda essa perseguição, as pesquisas mostram que o povo não se esqueceu do período de um governo em que houve aumento real de salário mínimo, redução significativa da miséria, ampliação do acesso à universidade, melhorias importantes no Sistema Único de Saúde, aumento das cotas para ingresso no ensino superior e garantia de crédito para os mais pobres.

“Lula é o operário que encarnou o projeto político de várias gerações de brasileiros que lutaram contra a ditadura militar e sonham com um Brasil mais justo e igualitário”, definiu. “Por tudo isso, queremos Lula livre, de volta aos braços do povo brasileiro e disputando as eleições de 2018”.

PT na Câmara

 

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