Prioridade do ano legislativo é não aprovar a Reforma da Previdência

O líder da Bancada do Partido dos Trabalhadores na Câmara, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), afirmou nesta segunda-feira (5), que derrotar a Reforma da Previdência é prioridade no início dos trabalhos legislativos que começam nesta semana. A proposta do governo ilegítimo de Michel Temer ronda o Congresso Nacional há mais de um ano.

“A prioridade da retomada do ano legislativo é a derrota do governo na Reforma da Previdência. Esse tema tem uma importância porque envolve a vida de milhares de trabalhadores aposentados. Ele é uma tentativa desesperada do governo para demonstrar ao mercado que ele tem alguma utilidade”, criticou Pimenta.

Para o líder petista, sepultar esse tema significa derrotar toda a estratégia do governo para o próximo período. “Se derrotarmos a Reforma da Previdência – como acredito – vamos inviabilizar que o governo possa aprovar qualquer outro projeto dessa pauta que atenta contra os direitos dos trabalhadores e contra a soberania. Esse tema e essa disputa é, nesse momento, a mais importante que temos que pautar”, avaliou Pimenta.

Outro assunto que ronda o Congresso Nacional é a onda de privatizações gestada pelo governo de Michel Temer. Ao todo, o governo federal pretende concluir 75 projetos de desestatização.

Na mira do ilegítimo está a maior estatal elétrica do país, a Eletrobras. Com o argumento de que é preciso reduzir o déficit fiscal e fazer caixa para o próximo ano, Temer encaminhou proposta ao Legislativo para alterar o atual modelo do setor elétrico brasileiro.

Em relação a esse tema, Paulo Pimenta assegurou que a bancada estará mobilizada junto com as entidades da sociedade civil organizada para repercutir, dentro e fora do Congresso, o significado dessas medidas. “Vamos trabalhar no sentido de poder, na mesma forma que fizemos com a Previdência, trabalhar para que não sejam aprovadas (as privatizações) e possamos continuar resistindo a essa pauta antinacional e lesa-pátria representado por esse governo ilegítimo que tomou de assalto o palácio do Planalto”, anunciou.

Além da venda da Eletrobras, estão também na mira das ações privatizantes do governo, a Casa da Moeda, Lotex e projetos de concessões de aeroportos, rodovias, portos e ferrovias.

Benildes Rodrigues

 

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