Foto: Gustavo Bezerra
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), apresentou crescimento de 1,05%, no primeiro trimestre deste ano, na comparação com os últimos três meses de 2012. Foi a maior taxa de crescimento desde o primeiro trimestre de 2011.
Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (16), pelo Banco Central. “O índice confirma que a economia brasileira iniciou o ano de 2013 acelerando e que a atividade industrial está em plena recuperação”, afirmou o deputado Ricardo Berzoini (PT-SP), integrante da Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional.
O deputado estima que será ainda mais expressivo o crescimento da indústria brasileira nos próximos trimestres. “Os resultados positivos da atividade econômica são decorrentes de medidas corretas tomadas pelo governo, como a desoneração da folha de pagamento e incentivos para aquisição de equipamentos no setor industrial. E essas iniciativas precisam de um tempo de maturação. Por isso, com certeza o melhor desempenho será verificado no crescimento anual do PIB”, explicou Berzoini.
Números – Em março, o IBC-Br apresentou expansão de 0,72% na comparação com fevereiro (indicador ajustado para o período). O crescimento veio depois da queda de 0,36% registrada em fevereiro em relação a janeiro, segundo os dados revisados. Em janeiro comparado a dezembro, houve crescimento de 1,05%.
Na comparação com março de 2012, o crescimento do terceiro mês do ano ficou em 1,16% (sem ajustes). No ano, o IBC-Br cresceu 1,79% e em 12 meses, 0,91% (sem ajustes).
O IBC-Br é uma forma de avaliar e antecipar a evolução da atividade econômica brasileira. O índice incorpora informações sobre o nível da atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária.
O acompanhamento do indicador é considerado importante pelo BC para que haja maior compreensão da atividade econômica. Essa avaliação também contribui para as decisões do Comitê de Política Monetária (Copom), responsável por definir a taxa básica de juros, a Selic.
Vânia Rodrigues, com Agência Brasil