Pressão das ruas forçou adiamento de votação do projeto sobre terceirização, afirma Daniel

joao daniel plenario
Foto: Salu Parente
 
O deputado João Daniel (PT-SE) afirmou em pronunciamento no plenário da Câmara que a pressão exercida pelas centrais sindicais – especialmente a CUT e a CTB – e pelos movimentos sociais em todo o País, surtiu efeito e colaborou para o adiamento da votação final do projeto que expande indiscriminadamente terceirização no Brasil (PL 4330/04). A retomada da votação dos destaques ao texto está prevista para a próxima quarta-feira (22). 
 
“Isso mostra que a pressão da sociedade e dos movimentos organizados, indo pra rua, pode mudar a direção dos trabalhos dessa Casa que tem seguido um viés conservador. Não podemos retroceder nos avanços e conquistas do povo brasileiro, e o Congresso só escuta quando o povo vai pra rua, e precisamos saber que o movimento contra a terceirização é um movimento legítimo”, afirmou João Daniel.
 
O parlamentar ainda conclamou os trabalhadores e trabalhadoras a “não baixar a guarda”, e “continuar a mobilização” para garantir que a votação seja realizada “com diálogo e a garantia de que nenhum direito seja perdido”. 
 
“Temos sim é que garantir terceirizados de hoje tenham as mesmas garantias trabalhistas e previdências e de saúde que os empregados formais, temos que votar as 40 horas semanais, temos é que dar mais tempo aos nossos trabalhadores para ficar com suas famílias, estudarem e se qualificarem, enfim precisamos avançar e não retroceder. Por isso continuaremos contra o projeto de Lei da Terceirização”, destacou o petista. 
 
Héber Carvalho
 

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