O presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, vai participar, quarta-feira (16) e quinta-feira (17), da COP27 das Nações Unidas, a Conferência Mundial para deter as mudanças climáticas e lidar com suas consequências.
Segundo o embaixador Celso Amorim, que foi chanceler no governo Lula e ministro da Defesa na gestão de Dilma Rousseff, a cúpula ambiental no Egito pode sinalizar uma mudança importante na política externa brasileira. “A Amazônia tem que deixar de ser um passivo e voltar a ser um ativo do Brasil nas relações internacionais”, disse Amorim ao jornalista Bernardo Mello Franco, do Globo.
Amorim defende que Lula convoque uma cúpula de países da região para discutir ações coordenadas. “Precisamos assumir compromissos, como o desmatamento zero, e cobrar mais participação dos países desenvolvidos na preservação da floresta”, acrescentou. Segundo Mello Franco, Lula deve propor que a COP30 aconteça no Brasil.
O discurso de Lula em Sharm el-Sheikh incluirá promessas sobre a proteção da Amazônia, a defesa dos povos indígenas e a redução das emissões de carbono.
Carta da Amazônia
Na quarta-feira (16), Lula participa, às 11 horas (horário local do Egito) do evento “Carta da Amazônia – uma agenda comum para a transição climática”, junto com os governadores Antônio Waldez Góes da Silva, do Amapá, Gladson de Lima Cameli, do Acre, Mauro Mendes, do Mato Grosso, Helder Barbalho, do Pará, Wanderlei Barbosa , do Tocantins, e Marcos Rocha, de Rondônia.
Às 17h15 (hora local), Lula faz seu pronunciamento na COP27, na área da ONU (Blue Zone).
Na quinta-feira (17), às 10 horas (hora local), Lula se encontra com representantes da sociedade civil brasileira, no Brazil Hub, e, às 15 horas (hora local), com o Fórum Internacional dos Povos Indígenas/Fórum dos Povos sobre Mudança Climática.
Na sexta-feira, Lula segue para Portugal, onde tem encontro com autoridades portuguesas e de onde retornará, no fim de semana, para o Brasil.
Redação PT na Câmara com Instituto Lula e portal Brasil 247