O governo federal encerrou com uma reunião com empresários na terça-feira (31), o ciclo de consultas com a sociedade civil sobre o Plano Brasil sem Miséria, que será lançado pela presidenta Dilma Rousseff nesta quinta-feira (2).
A meta é retirar da extrema pobreza mais de 16,2 milhões de brasileiros. A inclusão produtiva para brasileiros em situação de extrema pobreza foi o tema principal de encontro com os representantes do empresariado, no Palácio do Planalto.
A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome,Tereza Campello, acompanhada do secretário Nacional de Articulação Social da Secretaria-Geral da Presidência da República, Paulo Maldos, e da secretária do Plano Brasil sem Miséria, Ana Fonseca, recebeu representantes de seis entidades empresariais, entre elas a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e a Confederação Nacional do Comércio (CNC).
“Fizemos mais essa rodada com os setores organizados e percebemos uma excelente troca de experiência, um nível de interesse grande dos representantes do setor industrial”, explicou a ministra. Ela afirmou que novos encontros serão estabelecidos para reforçar com parceiros a meta do governo federal de retirar da extrema pobreza mais de 16,2 milhões de brasileiros.
De acordo com a secretária do Plano Brasil sem Miséria, Ana Fonseca, “O plano não é uma obra fechada e completa; ele está aberto a novas incorporações. Queremos ouvi-los (representantes dos movimentos sociais) e incorporar novas ideias”.
O desafio do governo, afirma Fonseca, é retirar a população extremamente pobre de sua condição rompendo o ciclo vicioso da exclusão social. “A ideia é promover uma pactuação com estados, municípios e com o setor empresarial para gerar oportunidades e políticas públicas adequadas para cada região do País.”
Tereza Campello assegurou que todas as contribuições dadas pelas entidades serão analisadas para possível inclusão no plano. Ela destacou que a iniciativa aumentará as capacidades e oportunidades das pessoas extremamente pobres, estruturando a ação governamental em torno de três eixos: garantia de renda, inclusão produtiva e acesso a serviços públicos.
Agência Brasil