Dilma comemora recorde de 500 mil barris diários de petróleo no pré-sal

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FOTO: BLOG DO PLANALTO

Atingir o patamar de 500 mil barris diários de petróleo na área do pré-sal é a demonstração inequívoca do papel estratégico da Petrobras para o Brasil, segundo a presidenta Dilma Rousseff, que nesta terça-feira (1) participou de cerimônia, no Rio de Janeiro (RJ), em comemoração ao feito histórico da estatal, que vem demonstrando – disse a presidenta – uma cadeia ininterrupta de sucesso.

“Esses 500 mil barris foram considerados uma ilusão que nós, como representantes do governo, estavamos praticando e impondo à Petrobras. Mesmo que baseado em dados tecnicamente sólidos, essas questões falsas foram levantadas contra a Petrobras. Mas, em apenas oito anos, a Petrobras fez com que as nossas plataformas, trabalhando na desafiadora distância de 300 quilômetros da costa e bombeando óleo de profundezas abissais, mostrassem aos incrédulos que o pré-sal é uma riqueza palpável e tangível, e que, acima de tudo, pertence ao povo brasileiro”, constatou.

Graças ao pré-sal, a estatal brasileira é a única, entre as maiores empresas petrolíferas do mundo, a ter registrado aumento de produção nos últimos seis anos. Em 2013, essa produção atingiu um total de dois milhões e 59 mil barris diários, e a previsão do governo é que haja um aumento de 7,5% até o fim de 2014. Esse volume foi obtido com a operação de 24 poços, sendo 15 na Bacia de Campos e nove na Bacia de Santos, e a direção da Petrobras ressalta que isso aconteceu somente oito anos após a confirmação das reservas do pré-sal, um tempo menor do que a média obtida por empresas do setor em outros grandes campos como, por exemplo, o Golfo do México ou o Mar do Norte.

Para o deputado Luiz Alberto (PT-BA), presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Petrobras e do pré-sal, o recorde de produção de 500 mil barris é uma marca cujos benefícios vão muito além dos limites da Petrobras. “Isso é bom para o Brasil, por isso, é importante comemorar esse número, porque ele materializa uma realidade que contradiz toda a campanha da oposição contra a Petrobras, quando afirmava que o pré-sal era uma ficção. Está aí a prova de que o governo estava certo”, argumentou o deputado.

Investimentos – Durante um congresso internacional do setor de Óleo e Gás realizado em junho na Rússia, o gerente geral da área de exploração da Petrobras, Jeferson Luiz Dias, afirmou que os investimentos da empresa em exploração e produção no período 2014-2018 serão de US$ 153,9 bilhões. Desse total, US$ 23 bilhões serão destinados exclusivamente à exploração, sendo 27% apenas para o pré-sal (US$ 6,2 bilhões). Outros US$ 18 bilhões serão investidos em infraestrutura, e os US$ 112,9 bilhões restantes serão investidos na produção, com 64% totalmente voltados ao pré-sal (US$ 72,2 bilhões): “Considerando-se a parcela da Petrobras mais a participação dos parceiros, que é de US$ 44,8 bilhões, o total desembolsado em exploração e produção para esse período será de quase US$ 200 bilhões”, disse.

Dias afirmou que os campos do pré-sal respondem por aproximadamente 16% do total da produção atual da Petrobras, e fez uma projeção da participação do pré-sal na curva de produção da empresa até 2020, quando responderá por 53% do total de 4,2 milhões de barris diários que, segundo as estimativas do governo, estarão sendo produzidos: “A contribuição do pré-sal será decisiva para a Petrobras alcançar as metas estabelecidas pelo PNG 2014-2018 e o Planejamento Estratégico 2030”, afirmou o gerente.

Cessão onerosa – Somente este ano, segundo a Petrobras, já foram postas em operação duas novas plataformas na Bacia de Campos. A plataforma P-58 começou a operar no campo do Parque das Baleias, e a plataforma P-62 no campo de Roncador. Até setembro, começará a operar a P-61 no campo de Papa-Terra. Ainda no segundo semestre, prevê a direção da estatal, serão instaladas também novas unidades de produção flutuantes, conhecidas com FPSOs: Cidade de Mangaratiba, no campo Lula/Iracema, e Cidade de Ilhabela, no campo de Sapinhoá, ambos localizados no pré-sal da Bacia de Santos.

O contrato firmado entre a Petrobras e o governo, sob regime de partilha, para a produção do petróleo excedente ao que foi estabelecido pela cessão onerosa feita pela União em 2010 prevê a exploração em quatro blocos no pré-sal da Bacia de Santos: Búzios, Florim, Nordeste de Tupi e Entorno de Iara. A estimativa é que a empresa invista R$ 15 bilhões até 2018 para em 2021 iniciar a produção nestes blocos. A grande mídia e os partidos de oposição ao governo de Dilma Rousseff criticam este desembolso, mas ele é defendido por Graça Foster, presidente do Petrobras: “O contrato é uma boa oportunidade e importantíssimo para a Petrobras”.

PT na Câmara com Blog do Planalto e Carta Maior

 

 

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