Preços ao produtor ficam mais baratos em julho

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Os preços “na porta de fábrica”, os chamados preços ao produtor, sem impostos e fretes, ficaram mais baratos em julho em 23 setores das indústrias de transformação. A queda foi de 0,29% em relação ao mês anterior. O recuo também foi maior que o alcançado em junho, quando houve queda de 0,16% (dado revisado). Os dados do Índice de Preços ao Produtor (IPP) foram divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os preços do setor de alimentos caíram -1,18% em julho, em relação a junho, sendo a menor taxa desde fevereiro de 2013 (-2,58%) neste tipo de comparação. Com isso, o acumulado em 2014 chegou a -2,88%.

Em relação a junho, apenas seis das 23 atividades pesquisadas registraram variações positivas de preços, contra 8 do mês anterior. As maiores quedas foram nos grupos impressão (-2,15%), calçados e artigos de couro (-1,38%), alimentos (-1,18%) e madeira (-0,96%).

Na comparação com julho de 2013, os preços deste ano aumentaram 2,62%, terceiro menor resultado da série (1,25%, em fevereiro de 2012 e 2,18% em janeiro de 2012) para esse indicador.

Em termos de produtos destacados na comparação julho/junho de 2014, apenas “óleo de soja refinado” aparece tanto em termos de variação quanto de influência. No conjunto de produtos com variações mais abruptas, dois mostraram variações positivas (“sorvetes, picolés e produtos gelados comestíveis” e “carnes de suínos frescas ou refrigeradas”) e dois, negativas (“óleo de soja refinado” e “iogurte”).

Os produtos de maior influência, por sua vez, estão ligados ou à cadeia da soja (“resíduos da extração de soja”, “óleo de soja refinado” e “óleo de soja em bruto, mesmo degomado”) ou à da cana-de-açúcar (“açúcar cristal”). Nesse caso, ainda época de colheita, as variações de preços são negativas. Os quatro produtos influenciaram a taxa de -1,18% em 1,13 pontos percentuais.

O índice acumulado no ano atingiu 0,61% em julho. No acumulado em 12 meses, a variação de preços ocorrida foi de 3,45%.

Site Brasil com IBGE

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