Preço do barril de petróleo do campo de Carcará vendido por golpistas vale uma lata de refrigerante

presal carcara

“Ação criminosa”, “negócio desastroso”, “terrível crime de Lesa-Pátria”. É assim que a Federação Brasileira de Geólogos (Febrageo) classifica a decisão do governo golpista de Michel Temer de vender o Campo de Carcará – uma das maiores reservas de petróleo no bloco do pré-sal da Bacia de Campos – para a empresa estatal norueguesa Statoil. A Federação anunciou que vai ingressar na Justiça com uma ação para reverter o negócio, já que a Petrobrás vendeu sua participação integral de 66% em Carcará por 2,5 bilhões de dólares, quando – segundo a entidade de geólogos – o negócio vale várias vezes mais. “É como vender por um milhão uma casa que vale 15 milhões”, compara a entidade numa nota em que repudia a venda.

Em valores, o que o governo golpista entregou para o capital estrangeiro somente nessa transação supera muito o que foi desviado pela Petrobras e que está sob investigação da Lava-Jato. Para dimensionar o prejuízo, vale entender os números que envolvem a Carcará e compará-los com os valores de outro negócio fechado pela Petrobras, que foi o leilão do Campo de Libra, arrematado por consórcio do qual a própria Petrobras fez parte. Considerando as previsões declaradas pela empresa norueguesa, que considerou haver reservas entre 0, 7 e 1,2 bilhões de barris (bbl) em Carcará, o preço do barril poderá variar de U$ 3,57/bbl a U$ 1,25/bbl – valor de um suco industrializado ou de uma lata de refrigerante.

Entretanto, a Febrageo, no documento de repúdio, mostra que a Petrobras pagou um preço médio de U$ 8,51/bbl na aquisição onerosa das acumulações de Libra/Tupi. Isso significa que, levando em conta a reserva de 0,7 bilhões de barris em Carcará, a empresa Statoil pagará aproximadamente 42% do valor que pagou a Petrobras em um campo próximo. A situação se agrava quando o volume considerado é o mais realista – o de 2,0 bilhões de barris em Carcará, o que reduz o preço a ser pago pela Statoil para U$ 1,25/bbl, ou seja, 31% do que foi pago pela Petrobras em Libra, segundo a federação.

Os geólogos representados pela entidade afirmam que é “estranha e imprópria” a política atual da Petrobras de valorar seus ativos exploratórios usando a expectativa mínima de sucesso ou somente com base em volumes provados, prática que está em desacordo com a maioria das companhias do mundo. “Tal tipo de venda de patrimônio do povo brasileiro revela a postura de dirigentes mal-intencionados e descomprometidos com um projeto de construção nacional. Não dá para fazer outro juízo. Comportam-se como únicos vendedores que depreciam seus próprios e valorosos ativos”, afirma a Febrageo.

Apoio – Parlamentares do PT apoiam a iniciativa da entidade. “Para os geólogos, não há justificativa plausível para a venda: o governo golpista vendeu o Campo de Carcará a preço de banana”, diz o deputado Wadih Damous (PT-RJ), sobre o negócio.

“A Federação Brasileira de Geólogos tem fortes argumentos para questionar essa venda na Justiça, mostrando que a venda foi realmente lesiva à Petrobras”, acrescenta o deputado Carlos Zarattini (PT-SP).

PT na Câmara

 

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