Pré-Sal: Assis Carvalho defende votação de royalties ainda este ano

assiscarvalho_piO deputado Assis Carvalho (PT-PI) voltou a defender esta semana, em Brasília, a aprovação do projeto PLS 448 do Senador Wellington Dias que estabelece novas regras para a partilha dos royalties do Pré-sal como forma de agilizar o processo de negociação entre os entes federados. Ele pregou uma ampla mobilização de todas as frentes que pretendem a “justiça da partilha” e mostrou sua preocupação com “algumas campanhas” que trazem a desinformação.

Durante toda a semana, o deputado petista reuniu grupos de parlamentares nordestinos, participou de reunião com a Frente Municipalista e quer ampliar negociações com a Frente de Prefeitos, visando achar um denominador comum entre as diversas correntes do pensamento para chegar a um acordo que leve o projeto aprovado pelo Senado Federal à votação de plenário.

Assis admitiu a existência das várias vertentes, argumentando que, tanto a “chantagem” do grupo pró-Rio, quanto a radicalização do grupo defensor da Emenda Ibsen Pinheiro, não contribui para se chegar ao consenso: “Não adianta lutar com a paixão do todo e ficar com o sofrimento do nada”, alertou o deputado.

“Precisamos pensar um projeto nacional, um projeto de Brasil do futuro, dos programas de inclusão social, de desenvolvimento sustentável” concluiu Assis Carvalho, acrescentando que não se pode – sob pena de omissão – aceitar a chantagem daqueles que se utilizam da grande mídia para a manipulação da opinião pública. “Não é verdade que os nossos compatriotas do Rio de Janeiro e do Espírito Santo vão perder recursos”, concluiu afirmando que a reação dos dois governadores segue a lógica perversa e injusta do atual mapa da distribuição.

Ele quer fazer uma grande mobilização com a Bancada do Nordeste, Norte e Centro Oeste, com as frentes existentes, com os parlamentares do PT de todo o país, visando ampliar o debate buscando o ideal. “Precisamos debater à exaustão, fazer as modificações necessárias, mas manter a essência do projeto já aprovado pelo Senado e que traz no seu bojo um acordo possível ainda este ano” concluiu.

Assessoria Parlamentar

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