Foto: Gustavo Bezerra
Depois de oito horas de depoimento de Glauco Legattide, ex-gerente geral da refinaria Abreu e Lima, o presidente interino da CPI da Petrobras, Antônio Imbassahy (PSDB-BA) tomou unilateralmente a decisão de antecipar a data do depoimento do tesoureiro do PT, João Vaccari, de 23 de abril para 9 de abril. A decisão foi contestada pelo deputado Valmir Prascidelli (PT-SP), que puxou o coro de indignação dos demais membros do partido.
De acordo com Prascidelli, a antecipação de última hora cheira a oportunismo. “O relator, Luiz Sérgio, o presidente efetivo, Hugo Mota, e os demais membros da CPI, implementaram um cronograma para as sessões do mês a partir de uma lógica: primeiro, ouvir os empresários e, em seguida, o tesoureiro que é acusado por eles. Esta é a lógica de qualquer investigação. A CPI está sendo submetida a uma pauta externa, que é dar combustível a possíveis manifestações nas ruas nos próximo dias. É uma alteração de interesse político partidária”, denunciou.
Para ele foi mais uma tentativa clara em instrumentalizar a investigação em marketing e instrumento para a luta política. O relator, Luiz Sérgio, propôs uma data alternativa que ficou de ser apreciada.
Assessoria Parlamentar