Prascidelli crítica sessão secreta da CPI da Petrobras para ouvir empresário

CPI Petro

Com o voto contrário do PT e do PSol, a CPI da Petrobras transformou em reservada a reunião desta quinta-feira (6), destinada à oitiva do empresário Milton Pascowitch.  A mudança foi uma tentativa de fazer Pascowitch responder aos questionamentos dos parlamentares, uma vez que ele manifestou intenção de ficar em silêncio alegando sigilo das informações prestadas no termo de delação premiada. A deliberação foi criticada pelo deputado Valmir Prascidelli (PT-SP), sub-relator auxiliar da CPI da Petrobras.

Na avaliação do deputado petista, em nada adiantaria mudar de pública para privada se a disposição do depoente era se calar. “Não é a ausência da imprensa que vai pressioná-lo a falar. Ao contrário, acredito que a maior pressão com relação aos depoentes se dá a partir exatamente do conhecimento da sociedade civil”, argumentou Prascidelli.

O deputado aproveitou ainda para criticar a decisão do juiz Sérgio Moro, responsável pela condução da Operação Lava-Jato, que negou à CPI da Petrobras o conteúdo da delação premiada de Pascowitch. “Estamos tendo durante os trabalhos desta CPI uma série de procedimentos, tanto da Justiça, no âmbito do comando do juiz Sérgio Moro, e até do STF (Supremo Tribunal Federal), que contradizem as ações que essa CPI quer tomar”, lamentou.

Sem obter qualquer informação de Pascowitch, a reunião foi encerrada e a comissão vai decidir se pede ou não ao juiz Sérgio Moro, a suspensão dos benefícios da delação premiada formalizada pelo empresário.

PT na Câmara com Assessoria Parlamentar

Foto:Divulgação

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