Para o cientista político Andrei Roman, da empresa que faz monitoramento diário para clientes do sistema financeiro, declarações autoritárias em defesa do AI-5 e achaques à imprensa e a ONGs impactaram no aumento da rejeição de Jair Bolsonaro.
Os arroubos autoritários dos últimos dias, em que brigadistas de ONG foram presos no Pará, o ministro da Economia, Paulo Guedes, ameaçou um novo AI-5 e Jair Bolsonaro escancarou a perseguição contra veículos da imprensa, proibindo a Folha de S.Paulo de participar de editais do governo e lançando um boicote contra anunciantes do jornal, fez com que aumentasse a rejeição do capitão.
Segundo o cientista político Andrei Roman, da Atlas Político, o número de apoiadores que consideram seu governo ótimo ou bom caiu de 27,5% no dia 12 de novembro, para algo em torno de 25% no sábado (30).
A empresa, que faz um monitoramento diário nas redes sociais para clientes do sistema financeiro, aponta uma tendência de queda da popularidade de Bolsonaro. “A rejeição voltou a subir”, explicou Roman ao site do jornal El País, sem precisar quanto. No último levantamento da Atlas, no dia 12 de novembro, estava em 42,1%.
Por Revista Fórum