Política externa do Brasil não depende dos EUA, dizem petistas

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Parlamentares da bancada petista na Câmara afirmaram nesta segunda-feira (1º) que o presidente Lula age corretamente ao ignorar pressões do governo dos Estados Unidos contra a aproximação econômica e comercial entre Brasil e Irã. Os petistas frisaram que a política externa do Brasil é soberana, devendo privilegiar os interesses nacionais com uma postura independente, ao contrário da posição subalterna aos EUA de governos que antecederam o do PT e aliados.

Na última sexta-feira (26), Lula afirmou, durante visita a El Salvador, que só presta conta da política externa de seu governo ao povo brasileiro. O presidente havia sido questionado sobre a possibilidade de o Brasil mudar de posição em relação ao Irão em decorrência do encontro que terá, nesta quarta-feira, em Brasília, com a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton.

“O presidente Barack Obama nunca consultou o presidente Lula para organizar a sua agenda de política externa. Do mesmo modo, o presidente Lula, para realizar sua política externa, não precisa de consulta aos EUA. Acabou o tempo em que o governo dos EUA ditava a política externa do Brasil. Essa é uma realidade e os governantes norte-americanos precisam aceitar”, afirmou o deputado Nilson Mourão (PT-AC). Segundo o parlamentar, a política externa brasileira é autônoma, soberana e independente.

Na mesma linha, o deputado Dr. Rosinha (PT-PR) elogiou a postura do presidente Lula. “Desde que assumiu governo, o presidente Lula tem feito uma política externa soberana e isso vai continuar. A política externa brasileira é audaciosa e, para isso, precisamos defender os interesses do País”, disse. Segundo o parlamentar, a visita de Lula ao Irã, em maio, alinha-se aos interesses nacionais que a diplomacia brasileira deve defender.

Na avaliação do deputado José Genoíno (PT-SP), as tensões políticas entre governantes são normais e fazem parte do cenário internacional. “O presidente Lula esta absolutamente correto. Cada país faz sua política externa de acordo com os seus interesses e o Brasil esta fazendo exatamente isso”, justificou.

Acordo – O presidente Lula disse, no entanto, que “não concordará” com o governo iraniano, caso este decida ampliar seu programa nuclear para um enriquecimento de urânio acima de 20%.

“O Irã estará rompendo com o tratado que é feito por todos nós, nas Nações Unidas. E eu não poderia concordar”, disse Lula. Há duas semanas o governo iraniano deu início a um processo de enriquecimento de urânio a 20%, ponto a partir do qual a criação de uma arma nuclear torna-se mais próxima. Desde então, diversos países, entre eles Estados Unidos e França, vêm defendendo uma nova rodada de sanções econômicas a Teerã.

O governo brasileiro tem declarado ser contrário à idéia, com o argumento de que a medida dificultaria o diálogo com o Irã, resultando em um maior isolamento do país. O tema deverá se discutido durante a visita de Hillary ao Brasil.

Edmilson Freitas com agências

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