Parlamentares da Bancada do PT na Câmara ainda repercutem em plenário o envio ao Congresso da mensagem presidencial propondo o início do debate sobre a reforma política, por meio de plebiscito.
A deputada Iriny Lopes (PT-ES) elogiou a presidenta Dilma. “Parabenizo a presidenta Dilma que, atenta às legítimas manifestações do povo brasileiro, encaminha ao Congresso, de maneira humilde, mas muito responsável, proposta de realização de plebiscito para a reforma política”.
Para Iriny Lopes, a população brasileira reivindica outro tipo de representação política. “Não podemos ficar surdos às vozes das ruas. A população brasileira, assim como parcela da população internacional, quer mecanismos de representação direta. Portanto, ela quer, sim, uma revisão da Constituição no que toca, exclusivamente, às questões eleitorais e de representação política”, afirmou a petista.
O deputado José Genoino (PT-SP) também manifestou “integral apoio” à mensagem da presidenta Dilma. “Trata-se de medida que materializa o sentimento das ruas e cria condições para que o Parlamento, com autorização plebiscitária, avance nas transformações do marco constitucional e enfrente a atual crise de representação”, explicou o petista.
Genoino defendeu o plebiscito para a reforma política. “O plebiscito é a força propulsora, a força impulsionadora de uma mudança no nosso sistema político e eleitoral, que foi congelado, oligarquizado e está paralisado no Congresso Nacional. É hora da democracia trazer a força popular, através de um plebiscito, para realizar essa grande tarefa e enfrentar esse grande desafio”, frisou o parlamentar petista.
“Trata-se de medida que materializa o sentimento das ruas e cria condições para que o Parlamento, com autorização plebiscitária, avance nas transformações do marco constitucional e enfrente a atual crise de representação”, disse José Genoino.
Para o deputado Nazareno Fonteles (PT-PI), a população “precisa e quer que a gente faça” uma reforma que reflita as ruas e as urnas. “Se somos representantes do povo, mais do que nunca, precisamos valorizar exatamente o que o povo está exigindo de nós, e ele está reclamando dessa representação. Então, a maneira como chegamos a esta Casa precisa sofrer transformações”, disse.
Gizele Benitz