Plano Brasil Maior ajuda o País a enfrentar crise mundial, diz Guimarães

guimaraes_dest2O vice-líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), elogiou a iniciativa da presidenta Dilma Rousseff de lançar nesta terça-feira (2) o Plano Brasil Maior de Política Industrial. Segundo ele, o Brasil precisa se proteger dos eventuais desdobramentos da crise econômica nos Estados Unidos e Europa.

 

Guimarães lembrou que o Brasil implementou políticas anticrise a partir de 2008, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para proteger a economia brasileira.

“E a nova política industrial lançada pelo governo Dilma vai priorizar a inovação tecnológica e a desoneração, elementos que agregam a nova visão do governo para a crise americana”, destacou.

Para o deputado, a medida provisória que institui o programa a ser encaminhado ao Congresso Nacional não se restringe à pauta do governo. “A política industrial do País interessa a todos: sociedade, setor industrial, pequenos e médios empresários. A votação do Supersimples é fundamental para o Brasil. Independente de a iniciativa ser do governo ou através de projeto de lei precisamos votar matérias que garantam a sustentabilidade da economia brasileira”, enfatizou.

Geração de empregos – Guimarães destacou que o Brasil, diferentemente de outras economias , como nos EUA e Europa, continua a gerar empregos. Só neste ano, com Dilma, foram gerados no Brasil 1, 4 milhão de empregos com carteira assinada. “O Plano Brasil Maior vai possibilitar a recuperação da indústria nacional e possibilitar a geração de mais empregos, sendo o motor do desenvolvimento da economia brasileira”, disse.

Quanto à reclamação de sindicalistas que alegam,  não terem participado da discussão do Plano Brasil Maior, Guimarães comentou que, no Congresso, haverá espaço para uma discussão com todos os setores. ” Quando chegar a medida provisória, vamos reunir governo e oposição, chamar as centrais sindicais, os empresários e convidar o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para que apresente os parâmetros da nova política industrial. Esse é o papel fundamental do Parlamento. Por outro lado, o governo não fica paralisado, não fica olhando a banda passar. É ágil nas decisões e o Congresso pode dar grandes contribuições”.

Prioridades – Entre as prioridades do semestre, além da política industrial, Guimarães citou o Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego), a Emenda 29 , que regulamenta os recursos destinados à área de saúde, e as MPs 530, que institui o plano especial de recuperação da rede física escolar pública) e a 531, para atender ao Programa Brasil Escolarizado, do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento de Educação).

Ivana Figueiredo

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