Em discurso na tribuna, nesta terça-feira (10), o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) questionou o Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a demora em analisar o pedido de afastamento de Eduardo Cunha da presidência da Câmara. A decisão do STF foi dada na semana passada e o pedido foi ajuizado pela Procuradoria-Geral da República em dezembro de 2015.
“O Brasil se pergunta, por que o Supremo Tribunal Federal demorou 140 dias para julgar Eduardo Cunha se os fatos que levaram ao afastamento dele, todos eles, ocorreram antes de dezembro do ano passado? Por que o Supremo permitiu que Eduardo Cunha, mesmo já sabendo de todos os fatos criminosos que levaram o STF a afastá-lo, presidisse o processo de impeachment?”, questionou Pimenta.
Mais do que isso, ressaltou o parlamentar petista, “quando afastou Eduardo Cunha, num voto de 73 páginas, o STF descreveu as razões pelas quais Cunha precisou ser afastado, não só da Presidência, mas também do mandato parlamentar. Que Cunha precisava ser afastado porque age de maneira criminosa, junto com outros parlamentares aliados, para vender atos legislativos”.
Na avaliação de Paulo Pimenta, tudo isso confirma que o processo de impeachment, marcado para ser votado nesta quarta-feira (11), no Senado, é ilegal. “A grande maioria das pessoas hoje assiste de maneira perplexa a situação que o Brasil vive. Pretendem afastar num processo ilegal uma presidenta eleita legitimamente pelo voto popular, que não cometeu nenhum crime, com um júri que teve como principal algoz Eduardo Cunha, um indivíduo que hoje está afastado da Presidência da Câmara e também do seu mandato. O processo de impeachment foi uma decisão de uma organização criminosa chefiada por Eduardo Cunha, que precisava dos votos da oposição para salvar o seu mandato ”, enfatizou.
Gizele Benitz
Foto: Salu Parente/PT na Câmara
Pimenta: por que o STF demorou 140 dias para afastar Eduardo Cunha?
Em discurso na tribuna, nesta terça-feira (10), o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) questionou o Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a demora em analisar o pedido de afastamento de Eduardo Cunha da presidência da Câmara. A decisão do STF foi dada na semana passada e o pedido foi ajuizado pela Procuradoria-Geral da República em dezembro de 2015.
“O Brasil se pergunta, por que o Supremo Tribunal Federal demorou 140 dias para julgar Eduardo Cunha se os fatos que levaram ao afastamento dele, todos eles, ocorreram antes de dezembro do ano passado?
Por que o Supremo permitiu que Eduardo Cunha, mesmo já sabendo de todos os fatos criminosos que levaram o STF a afastá-lo, presidisse o processo de impeachment?”, questionou Pimenta.
Mais do que isso, ressaltou o parlamentar petista, “quando afastou Eduardo Cunha, num voto de 73 páginas, o STF descreveu as razões pelas quais Cunha precisou ser afastado, não só da Presidência, mas também do mandato parlamentar. Que Cunha precisava ser afastado porque age de maneira criminosa, junto com outros parlamentares aliados, para vender atos legislativos”.
Na avaliação de Paulo Pimenta, tudo isso confirma que o processo de impeachment, marcado para ser votado nesta quarta-feira (11), no Senado, é ilegal.
“A grande maioria das pessoas hoje assiste de maneira perplexa a situação que o Brasil vive. Pretendem afastar num processo ilegal uma presidenta eleita legitimamente pelo voto popular, que não cometeu nenhum crime, com um júri que teve como principal algoz Eduardo Cunha, um indivíduo que hoje está afastado da Presidência da Câmara e também do seu mandato. O processo de impeachment foi uma decisão de uma organização criminosa chefiada por Eduardo Cunha, que precisava dos votos da oposição para salvar o seu mandato ”, enfatizou.
Gizele Benitz
Tags: Câmara, Paulo Pimenta, PT, plenário, Eduardo Cunha, impeachment, STF, crime, oposição