Foto: Gustavo Bezerra
O Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todas as riquezas produzidas no País – de 2013 cresceu 2,3%, em relação ao ano de 2012. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pelos dados do IBGE, em 2013, o PIB em valores correntes alcançou R$ 4,84 trilhões. O PIB per capita ficou em R$ 24.065, apresentando uma alta, em volume, de 1,4%, em volume, em relação a 2012.
Segundo o IBGE, o resultado se deve ao crescimento de 2,1% no valor adicionado e de 3,3% nos impostos. Nessa comparação, a agropecuária (7,0%), os serviços (2,0%) e a indústria (1,3%) cresceram.
O líder da Bancada do PT na Câmara, deputado Vicentinho (SP), comemorou o desempenho do PIB brasileiro, que só perdeu no desempenho para a China, que cresceu 7%. O PIB da Alemanha cresceu 0,4%; do Reino Unido e Estados Unidos 1,9% cada; e a riqueza do Japão cresceu 1,6%. “É lógico que a gente queria mais, no entanto esse resultado é muito bom considerando o cenário mundial”, afirmou.
Vicentinho destacou ainda que o crescimento no Brasil tem outra diferença em relação aos demais países porque é um crescimento com geração de emprego e distribuição de renda. “Para o povo brasileiro não adianta o PIB crescer 10, 12 ou 5 por cento, se esse crescimento não chega a ele”, acrescentou. O líder petista enfatizou que os trabalhadores brasileiros têm conseguido aumento real de salário, houve inclusão social e a taxa de emprego formal é crescente. “Por isso, para a população, a sensação do crescimento do PIB é muito maior. Eles percebem de fato que estão melhorando de vida”, afirmou.
Sustentabilidade – O resultado, na avaliação do deputado José Guimarães (PT-CE), relator do grupo de trabalho da Câmara que discute propostas de reforma tributária, esvazia mais uma vez o discurso “vazio e pessimista” da oposição de que a economia brasileira vai de mal. “Esse crescimento, melhor do que o apresentado pelos os países desenvolvidos, confirma o acerto da política econômica do nosso governo de crescer com sustentabilidade, com geração de emprego e com investimentos públicos em infraestrutura”, afirmou.
Para José Guimarães, mesmo com todas as dificuldades externas, de um mundo ainda se recuperando da crise financeira de 2008, o desempenho do Brasil, mais uma vez demonstra que os fundamentos da política econômica são sólidos e tem rumo: “a garantia do bem estar dos brasileiros, com elevação de renda e pleno emprego”, finalizou.
Números – Segundo dados do IBGE, o agronegócio brasileiro cresceu 7% no ano passado influenciado diretamente pelo desempenho positivo de algumas culturas que aumentaram a produção ao mesmo tempo em que se registraram ganhos de produtividade, com destaque para a soja (24,3%), cana de açúcar 10%), milho (13) e trigo (30,4%).
Na indústria, o crescimento teve contribuição da atividade do setor elétrico, gás, água, esgoto e limpeza urbana (2,9%). A indústria de transformação e o setor da construção civil cresceram 1,9% em relação a 2012 e na área de serviços, todas as atividades cresceram: serviços de informação (5,3%), transporte, armazenagem e correio (2,9%), comércio (2,5%), serviços imobiliários e aluguel (2,3%), administração, saúde e educação pública (2,1%), intermediação financeira e seguros (1,7%) e outros serviços (0,6%).
Vânia Rodrigues, com Portal Brasil