PF promove estardalhaço em frente à sede do PT em São Paulo, avalia Fernando Brito

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O jornalista Fernando Brito, do site Tijolaço, denunciou e repudiou o estardalhaço e a espetacularização que a Polícia Federal fez na manhã desta quinta-feira (23) ao promover busca na sede do Partido dos Trabalhadores em São Paulo. Brito apontou ser desmedido o cenário de guerra montado em frente ao prédio, com policiais preparados para a guerra: armados com fuzis e vestidos com roupas camufladas.

É possível que o grupo de policiais faça parte do Comando de Operações Táticas da Polícia Federal, que normalmente é mobilizado para ações em que haja possiblidade de confronto, como assaltos a bancos federais, combate ao tráfico de drogas, conflitos que envolvam questão agrária ou invasão a prédios públicos da União. Não era o caso.

“O que fazem aqueles “fuzileiros” na porta, posando para fotos junto do toldo com a marca do partido, onde não há viv’alma, como não deveria haver viv’alma num escritório às seis da manhã?”, questiona Fernando Brito.

Leia íntegra do texto a seguir.

Espalhafato 2: Polícia Federal vira instrumento de marketing político

O que a Polícia Federal esperava encontrar de resistência à busca e apreensão da sede do PT em São Paulo?

Brigadas bolivarianas armadas, prontas a resistir?

O que fazem aqueles “fuzileiros” na porta, posando para fotos junto do toldo com a marca do partido, onde não há viv’alma, como não deveria haver viv’alma num escritório às seis da manhã?

Não deu para convocar especialmente o “Japonês” para vir, com sua tornozeleira, montar guarda ali na porta?

É assim que a Polícia Federal quer ser vista como uma instituição qualificada e eficiente, quando se porta como uma tropa de choque?

Qualquer que seja a razão da operação na sede petista – como seria na de qualquer partido – não há nenhuma razão para transformá-la num cenário de guerra.

Nenhuma razão, senão a de produzir material para transformar investigação em linchamento político.

Foi nisso que deu a “autonomia” – não de investigação, mas de comportamento – dada nos longos anos de comportamento leniente com que se tratou, episódio após episódio, a marquetagem com a PF.

Numa pataquada.

Não sou e nunca fui petista. Mas quando se faz isso com os partidos políticos, faz-se com a democracia.

PT na Câmara com site Tijolaço

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