Especial Petrobras – Os investimentos da Petrobras em conteúdo local, nos últimos tempos, expressam o compromisso da estatal de desenvolver a indústria nacional, de torná-la competitiva, gerando empregos e renda e, ao mesmo tempo, atraindo novas tecnologias para o País. Esse é o entendimento do deputado Ronaldo Zulke (PT-RS), que preside a subcomissão especial que discute a participação do setor produtivo nacional na cadeia de exploração e refino do petróleo. A subcomissão integra a Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara.
De acordo com o parlamentar, esse foi um dos grandes acertos dos projetos sustentados pelos governos do ex-presidente Lula e, agora, da presidenta Dilma Rousseff. “O novo olhar dos nossos governos em relação à exigência do conteúdo local para o setor petrolífero estimula as empresas nacionais a participarem da cadeia produtiva do petróleo. Essa parceria, além de promover a competitividade do nosso parque industrial, contribui para a geração de empregos e renda e com o desenvolvimento do País”, avaliou Zulke.
O parlamentar fez questão de esclarecer a falsa polêmica sobre o aumento do afretamento em detrimento da construção de navios. Zulke lembrou que, nos últimos anos, a empresa contratou cinco unidades de produção (P-55, P-58, P-61, P-62 e P-63) que estão sendo construídas no Brasil para operação nas áreas de pós-sal.
Já em relação à exploração da camada do pré-sal, Zulke – que citou dados da estatal – lembrou que na Bacia de Santos estão sendo construídas oito Unidades Flutuantes que Produzem, Armazenam e Exportam Óleo e Gás (FPSOs) replicantes e quatro FPSOs para a Cessão Onerosa em pontos estratégicos que vão do nordeste ao sul do País.
Para Ronaldo Zulke, quando a Petrobras apostou no conteúdo local, expressou o anseio do povo brasileiro em ter uma indústria nacional forte e competitiva. Essa iniciativa do governo brasileiro, segundo o petista, oferece competitividade à indústria naval do país. No Rio Grande do Sul, ilustrou, o governo investiu cerca de R$ 10 bilhões na construção de estaleiros e plataformas petrolíferas. Para o deputado, esse investimento provocou uma verdadeira “revolução” no Rio Grande.
Benildes Rodrigues