Petrobras encontra novos indícios de petróleo em Libra

10-11-luiz alberto-D2A Petrobras encontrou indícios de hidrocarbonetos no segundo poço perfurado no prospecto de Libra, área que está sendo explorada pela estatal para o governo no pré-sal da bacia de Santos. O anúncio foi feito pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Para o deputado Luiz Alberto (PT-BA), integrante da Comissão de Minas e Energia da Câmara, a nova descoberta da Petrobras confirma as expectativas sobre o potencial do pré-sal. “Essa descoberta é fruto da competência da Petrobras na exploração do petróleo em águas profundas.

Os investimentos realizados pelo governo Lula na empresa ao longo dos últimos oito anos e a recente mudança no marco regulatório do pré-sal vão garantir ao Brasil uma posição de destaque na produção de petróleo no mundo”, destacou.

Segundo informação da ANP, foram encontrados indícios de hidrocarbonetos no poço 2-ANP2-A-RJS, em lâmina d’água de 1.964 metros. O segundo poço é de pesquisa e tem por objetivo obter mais informações geológicas do solo, segundo a agência.

Libra pode ser a maior descoberta no mundo desde 2000, com reservas recuperáveis de 3,7 bilhões a 15 bilhões de barris de óleo equivalente. O prospecto foi o segundo perfurado pela Petrobras sob as determinações da ANP, em regiões não licitadas do pré-sal.

No primeiro prospecto, batizado de Franco, também situado na bacia de Santos, a primeira comunicação sobre indícios de hidrocarbonetos ocorreu em 1º de março, com uma segunda comunicação em 26 de abril, sempre no poço 2-ANP-1-RJS, em lâmina d’água de 1889 metros. Franco foi incluído no processo de cessão onerosa de até 5 bilhões de barris de óleo para a Petrobras e as estimativas da ANP para o prospecto são de 4,5 bilhões de barris de óleo recuperável.

A área de Libra pertence à União e deverá ser a primeira do pré-sal a ser licitada sob o novo regime de partilha da produção. Pelas regras determinadas na lei aprovada este ano pelo Congresso, a Petrobras terá ao menos 30% de participação e será a operadora de todos os campos licitados sob o regime de partilha. O consórcio que ficará com o restante da participação será aquele que garantir a entrega do maior volume de óleo para a União.

Heber Carvalho, com agências

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