Para o líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), ficou claro durante o anúncio das medidas que a desindustrialização é um processo estrutural que acontece no mundo inteiro. “No caso do Brasil, também está acontecendo, e o governo não está minimizando esse processo. São excelentes ações, que serão avaliadas no curso, já que é uma política industrial que está sendo implementada a partir dessas medidas, que se somam às que já foram apresentadas anteriormente e com as que ainda virão”, disse.
O deputado José Guimarães (PT-CE), vice-líder do governo na Câmara, também elogiou as medidas anunciadas pelo governo e destacou a desoneração da folha de pagamento como uma das principais iniciativas para incentivar a produção, tornar a indústria brasileira competitiva e, além disso, garantir um impacto direto sobre o lucro líquido das empresas. “Guido Mantega [ministro da Fazenda] está demonstrando ser um ministro à altura de por em prática todas essas ações do governo Dilma”, ressaltou.
O presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), disse que as ações anunciadas pelo governo se traduzem em “medidas concretas e consistentes, que vão auxiliar sobremaneira a indústria brasileira a enfrentar a crise internacional”. O vice-líder do PT, deputado Henrique Fontana (PT-RS), também elogiou o Plano e afirmou que o Brasil precisa se proteger do “artificialismo cambial”, ou seja, da desvalorização do dólar.
Ao repercutir a novidade da criação dos conselhos de competitividade, o deputado Newton Lima (PT-SP), presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara, disse que a instalação dos 19 conselhos de competitividade é o caminho certo a ser percorrido, porque esses colegiados juntam governo, empresários e trabalhadores. “É uma estratégia para vitalizar nossa indústria”, reiterou.
O deputado Fernando Ferro (PT-PE) disse, em Plenário, que a receita do governo Dilma Rousseff para a crise internacional não é precarizar o trabalho nem promover a recessão, como ocorreu em governos anteriores. “Vamos apoiar a indústria nacional, desenvolver a nossa força produtiva, promover e estimular a exportação e incentivar todas as formas que promovam a ação da nossa indústria”, afirmou.
Também no Plenário, a deputada Benedita da Silva (PT-RJ) ressaltou que o desafio do Plano Brasil Maior será sustentar o crescimento econômico num contexto econômico adverso. “O programa diz claramente que o País vai mobilizar suas forças produtivas para inovar, competir e crescer É esse o maior desafio da presidenta Dilma Rousseff, que precisará contar com apoio do Congresso, dos empresários e dos trabalhadores”.
O deputado Gabriel Guimarães (PT-MG) disse que o conjunto de medidas deixa o País cada vez mais competitivo e preparado para enfrentar a crise internacional. “Sem perder a força perante o mercado externo, as medidas valorizam a geração de mão de obra interna e agregam valor aos produtos e serviços genuinamente nacionais”.
Também elogiaram as medidas adotadas pelo governo os deputados Nelson Pellegrino (PT-BA), Ronaldo Zulke (PT-RS) e Vanderlei Siraque (PT-SP).
Tarciano Ricarto