Petistas lamentam preconceito que manchou processo eleitoral

15-04-10-marroni-D1Os deputados Fernando Marroni (PT-RS) e Dr. Rosinha (PT-PR) discursaram em plenário para condenar o preconceito exibido no período eleitoral. Marroni ilustrou que, no Rio Grande do Sul, foram apreendidos vários DVDs e panfletos fazendo apologia ao nazismo e a Adolf Hitler e contendo ameaças ao senador Paulo Paim (PT-RS), negro, reconhecido pela defesa dos direitos humanos.

 

Citou também o caso da estudante de direito paulista que usou o Twiter para dizer que “nordestinos não são gente”. Para Dr. Rosinha, parte da imprensa também foi responsável.

Para Marroni, é lamentável que o sucesso das eleições brasileiras seja maculado por esse tipo de atitude. Ele pediu empenho de todos os parlamentares para que este tipo de discriminação e preconceito seja banido com rigor da sociedade brasileira. “Precisamos estar atentos para que os direitos individuais sejam respeitados. Não podemos admitir que qualquer pessoa seja ridicularizada ou ameaçada. Infelizmente exacerbaram-se durante e após a campanha que elegeu os próximos representantes do povo: o racismo e a discriminação regional”, disse.

“Saio dessa candidatura com tristeza e não feliz. Tristeza pelo nível em que foi conduzida essa campanha. Não posso me sentir feliz quando há uma campanha nacional cujo toque de caixa é o preconceito, cujo toque de caixa é a desinformação e a má-fé.

Criaram blogs especiais, twitters especiais na rede para difamar, para jogar na baixaria. Criaram e não inibiram nenhum outro que, porventura, tomasse um caminho que fosse diferente desse. E isso foi reforçado por setores conservadores da Igreja Evangélica, setores conservadores da Igreja Católica”, lamentou o deputado Dr. Rosinha.

Para ele, parte da imprensa tem responsabilidade por isso, porque registrava, nos mapas azul e vermelho, como se, onde estivesse vermelho, todos fossem vermelho e, onde estivesse azul, todos fossem azul. E colocava que o voto de uns valia menos que o dos outros ou mais que o dos outros. “Não se pode permitir esse tipo de manipulação e nenhuma tentativa de inibição por parte daqueles que se sentiam favorecidos por essa prática. Eu saio de uma campanha eleitoral triste e preocupado, porque o Brasil não pode continuar nesse nível de debate em outras eleições futuras”, recomendou.

 

Denúncias – Marroni ilustrou que a ONG Safernet apresentou ao Ministério Público Federal uma lista com mais de mil denúncias de violações dos direitos humanos na Internet nos dias que sucederam o encerramento das eleições. Entre 31 de outubro e 4 de novembro, foram pelo menos 1.037 denúncias recebidas pela ONG em que usuários da rede de computadores espalharam manifestações de ódio, especialmente contra o povo do Nordeste.

“Da mesma forma com que fico extremamente satisfeito com a capacidade do povo brasileiro de organizar uma eleição clara, rápida e objetiva, exemplar a todo o planeta, entristece e preocupa o fato de que parte da nossa sociedade não respeite a democracia e as diferenças que nosso povo possui. Diferenças estas – sejam elas de cor, gênero, região ou religião – absolutamente encantadoras e que nos tornam uma nação única, capaz de enfrentar seus problemas da forma mais digna, levando a todo o mundo uma imagem de um povo alegre e que convive pacificamente”, concluiu Marroni.

(Equipe Informes)

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