A deputada Benedita da Silva (PT-RJ) e o deputado Leo de Brito (PT-AC) ocuparam a Tribuna nesta terça-feira (8) para manifestarem pesar pela morte do professor, escritor e historiador Joel Rufino. Ele faleceu na última sexta-feira (4), aos 74 anos, por complicações após uma cirurgia cardíaca. Joel Rufino também foi presidente da Fundação Palmares.
Autor de mais de 50 livros de ficção e não-ficção, Rufino escrevia para adultos, jovens e crianças, ganhou alguns prêmios por sua literatura e foi indicado mais de uma vez ao Prêmio Hans Christian Andersen, o nobel da literatura infantil.Para Benedita da Silva, a morte de Rufino deixa órfã a cultura afro-brasileira.
“Desde criança ele se encantava com as histórias que a sua avó Maria lhe contava e as passagens da Bíblia que ouvia, junto com os gibis, que lia escondido de sua mãe. Esse foi o tripé da paixão literária do futuro fazedor de histórias”, afirmou.
O deputado Leo de Brito afirmou que Joel Rufino foi um dos grandes ícones da promoção da igualdade racial, do combate ao racismo no Brasil. “Figura central na luta contra o racismo e na defesa do protagonismo da cultura negra no cenário artístico brasileiro, Joel Rufino foi referência de militância intelectual a favor das boas causas do nosso país. Que o seu legado sirva de exemplo e inspiração para os mais jovens na luta contra as desigualdades raciais inseridas no contexto histórico brasileiro”, ressaltou o petista.
Gizele Benitz
Foto: divulgação