Parlamentares da Bancada do PT na Câmara usaram suas contas nas redes sociais para manifestarem pesar pela morte do líder cubano, Fidel Castro, aos 90 anos que ocorreu na última sexta-feira (25). “Um exemplo de estadista que sempre lutou em defesa da soberania de seu país e de seu povo, e para que o mundo fosse mais justo, humano e fraterno”, observou Carlos Zarattini (PT-SP), na sua conta no Twitter.
Um relato emocionante marcou a página do deputado Nelson Pellegrino (PT-BA), no Facebook. “Em 1993 tive a honra e o prazer de conhecer Fidel Castro. Presenteei o comandante com uma estrela vermelha da esperança”, relatou Pellegrino. “A imagem que me vem à mente daquele importante dia na minha vida, é de um senhor de 70 anos entrando no auditório. Quando Fidel começou a falar, vi na minha frente um homem com o vigor dos 18 anos e a experiência dos 70”, detalhou.
No decorrer do registro, Pellegrino lembrou que Fidel Castro era o último grande estadista vivo, após a morte de Mandela. “Sua vida e história ajudou a mudar o seu país e o mundo. Fidel contribuiu para construir um mundo mais justo. Admirado e querido por seu povo, Fidel despertava fascínio e admiração por muitos, inclusive daqueles que não concordavam com seus ideais. O mundo fica menor sem o comandante Fidel. Sua vida e história continuará influenciando gerações”, concluiu Pellegrino.
Com o título “Hasta Siempre” também no Facebook, a deputada Benedita da Silva (PT-RJ) disse: “Todos aqueles que lutam e que têm consciência de que são oprimidos e sofrem com a enorme injustiça social nesse mundo profundamente desigual, todas essas multidões choram nesse momento a morte de Fidel”, assinalou.
Ao homenagear o líder da Revolução Cubana, a deputada destacou a contribuição do governo de Cuba ao dispor de seus médicos para atuarem no programa brasileiro “Mais Médicos”. “Não é preciso ser comunista para entender e admirar a justiça social e a excelente qualidade da educação e da saúde que a Revolução dirigida por Fidel realizou em Cuba, pois vivemos um pouco disso com o saudoso trabalho dos médicos cubanos, sempre atenciosos, respeitosos e competentes no atendimento às populações mais pobres de nosso País, até mesmo naqueles rincões mais inacessíveis”, frisou.
Benildes Rodrigues